Conheça parte da floresta amazônica do Equador a bordo de um cruzeiro luxuoso batizado de Anakonda. Veja fotos, itinerários, preços dos voos e outras informações. Juliana RigottiDireto do Equador A bordo de um cruzeiro luxuoso, com o barco carinhosamente batizado de Anakonda, conhecer parte da floresta amazônica no Equador se torna ainda mais instigante. As belas paisagens ao entardecer e o som relaxante da selva, composto principalmente pelo canto das aves e os ruídos dos animais locais, fazem do passeio uma experiência singular. A aventura começa na cidade de Coca, localizada a cerca de 280 km de Quito. O voo entre Quito e Coca, capital da província de Orellana, é disponibilizado três vezes ao dia pela companhia aérea Tame (Línea Aérea del Ecuador), e custa entre US$ 46 e US$ 73, cerca de R$ 109 e R$ 174. Ao chegar à cidade, após 40 minutos no avião, o turista é levado de ônibus – em um rápido trajeto de 10 minutos – até o porto onde embarca em uma canoa motorizada que o leva até o Anakonda, ancorado próximo ao povoado de Pompeya. O Terra viajou a convite do Ministério de Turismo do Equador com apoio da Tame Airlines Conhecendo a área Descendo o rio Napo durante 1h30 em um percurso de 70 km, já é possível ter uma ideia do intenso contato com a natureza que a região proporciona, com a excepcional biodiversidade do Parque Nacional Yasuní, considerado reserva da biosfera pela Unesco em 1989. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Conhecendo a área O pôr do sol, o movimento das águas do Napo e os pássaros dão as boas-vindas aos visitantes. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Itinerários Os três itinerários possíveis do cruzeiro percorrem a rota pelo rio Napo que, ao todo, tem 1,3 mil km de extensão, 460 deles somente no Equador. É possível escolher entre os percursos de 4 dias/3 noites, 5 dias/4 noites e 8 dias/7 noites. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Itinerários No maior trajeto, a embarcação navega até a fronteira com o Peru e, entre as atividades, os turistas visitam o Parque Nacional Yasuní, a Reserva Limoncocha e o corredor biológico Pañacocha. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Itinerários A bacia amazônica equatoriana possui 191 espécies de mamíferos, 650 espécies de aves, 630 espécies de peixes e 180 espécies de anfíbios e répteis. Entre os destaques estão o jacaré-negro, o boto cor-de-rosa e a anaconda; na foto, sapo passa despercebido em meio às folhas da floresta Foto: Juliana Rigotti/ Terra Itinerários Totalizando três mil variações de plantas, a região tem 15% de toda a flora do Equador. Com densa vegetação, a floresta se divide em terra firme e várzea, e também abriga igapós e pântanos. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Itinerários Além da natureza, a interação com as comunidades locais é muito valiosa e faz parte da programação dos visitantes. O turista tem a chance de aprender sobre as famílias locais, conhecendo suas tradições e sua maneira de viver. A região é a casa de 100 mil indígenas de dez diferentes etnias: Siona, Secoya, Cofán, Kichwa, Huaorani (Tagaeri, Taromenane), Shuar, Shiwiar, Achuar, Zaparo, Andowa. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta O Terra partiu de Quito com destino à cidade de Francisco de Orellana, conhecida como Coca, e ficou a bordo do Anakonda por dois dias e três noites; imagem do porto do município. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Na manhã seguinte à chegada, o despertador tocou cedo: às 7h. Um sistema de som no barco facilita o despertar, avisando o horário que será servido o café-da-manhã. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Vale lembrar que na floresta é imprescindível levantar cedo para aproveitar o dia. Afinal, os animais costumam ter seus hábitos mais visíveis no início da manhã e no início da noite. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta A primeira atividade do dia foi a visita à comunidade Sani Isla, de etnia Kichwa. Após uma hora de navegação do Anakonda, chegamos à comunidade a bordo de uma canoa motorizada. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta A organização do local, onde vivem cerca de 140 famílias, é feita principalmente pelas mulheres, enquanto os homens trabalham por períodos temporários fora da tribo; na foto, americano colhe mandioca na horta mantida pelos nativos. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Todas as crianças frequentam a escola sediada na própria comunidade, que também abriga alunos de outros povoados da região. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Crianças jogam bola durante o horário de intervalo das aulas. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Meninos da etnia Kichwa observam turistas que visitam a Sani Isla. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Com sede, Tamia, de cinco anos, bebe água em torneira instalada na comunidade. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Tamia acompanhou todo o trajeto percorrido pelo grupo de turistas. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Depois de conhecermos a tribo, fomos convidados a “sentar à mesa” - que é posta no chão - para provar as comidas típicas da comunidade. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Mandioca, banana e peixe bagre assado na folha da bananeira fizeram parte do cardápio oferecido pelos indígenas. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta O guia Juan nos apresentou também a uma iguaria: uma larva que cresce no tronco das palmeiras, rica em proteínas que pode ser consumida crua (ainda viva) ou cozida. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Com vida, a larva leva ao paladar um sabor semelhante ao de uma planta e, assada, no espeto, o gosto lembra bacon. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Mulheres da Sani Isla fazem colares e pulseiras utilizando sementes e frutos retirados da própria floresta; o artesanato é vendido para os turistas que desejam levar uma recordação do local. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Menino sorri para câmera em Sani Isla, na floresta amazônica. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Após visita, grupo embarca em canoa motorizada para retornar ao barco Anakonda. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Crianças observam saída de turistas da comunidade Sani Isla. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Pela tarde, o contato com a natureza foi intenso. Deixamos o Anakonda por volta das 15h com destino ao mirante da comunidade Sani. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Após uma trilha de 20 minutos, embarcamos em uma canoa pelo rio Yaco; na foto, nativos aguardam a chegada dos turistas. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Canoas abrigam até 10 pessoas. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Canoa segue pelo rio Yaco ao entardecer. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Durante o percurso, a observação de aves de diferentes espécies torna o passeio ainda mais interessante. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Garça-tigre jovem descansa às margens do rio Yaco. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Raízes novas das árvores ganham tom avermelhado. Cor refletida na água do rio proporciona um belo visual. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Dois Hoatzins, no Brasil conhecidos como Jacu-ciganos, descansam em topo de árvore à beira do rio. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta O Jacu-cigano é uma ave nativa da América do Sul; ela pode chegar a 66 centímetros de comprimento. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Passagem pela lagoa de águas escuras Challuacocha, com destino ao mirante da comunidade Sani, localizado em uma árvore de 40 metros. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Papagaios, tiranos-tropicais e martim-pescadores também puderam ser vistos; não se esqueça de levar binóculo para ver os ricos detalhes de cada espécie encontrada pelo caminho. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Protetor solar e repelente também são itens indispensáveis para a viagem. Para os passeios na floresta, o Anakonda disponibiliza botas de borracha que garantem a segurança das pessoas; na foto, turistas caminham em mata fechada. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Após caminhar por 30 minutos, chegamos ao mirante da comunidade Sani; ele está localizado aos 36 metros de uma árvore de 40 metros. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Para chegar ao topo, é preciso subir uma escada com cerca de 200 degraus. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Mas todo o esforço vale a pena: as cores do entardecer proporcionam um belo espetáculo. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Do alto do mirante é possível ver ainda o vulcão Sumaco, de 3.732 metros. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Luz do sol reflete e deixa os galhos da árvore alaranjados. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Pôr do sol em torre de observação da comunidade Sani. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Na volta, já à noite, a busca é pelos jacarés que costumam aparecer às margens da lagoa em busca de comida. Na escuridão da floresta e a bordo da canoa, a única coisa que se vê é a lua e o pequeno feixe de luz da lanterna do guia, que procura cuidadosamente os “caimans”. Alguns se assustam quando são avistados, mas outros permanecem imóveis mesmo com a claridade que atinge os seus olhos, única parte do corpo para fora da água. Foto: Divulgação Descobrindo a floresta O barulho da floresta à noite é ainda mais encantador. Mesmo em meio à floresta é possível relaxar: fechar os olhos na canoa e ouvir o som dos animais traz uma paz inexplicável. Foto: Divulgação Descobrindo a floresta Na manhã seguinte, o dia começou ainda mais cedo, às 6h. A saída antecipada é para a observação de um fenômeno conhecido como “Parrot Clay Lick”. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Pelo menos cinco espécies de papagaios se reúnem, por volta das 7h, em um banco de erosão da comunidade Añangu, pertencente ao Parque Nacional Yasuní, para se alimentar com a terra vermelha. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Segundo os guias locais, as aves comem os sais minerais e nutrientes presentes na argila para ajudar na digestão de sementes e frutos e neutralizar toxinas ingeridas anteriormente. Basta apenas um pequeno sinal da presença de predadores, para que o bando voe e não retorne mais ao local durante toda a manhã. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Ainda em Añangu, mulheres mostram como a comunidade costumava viver antigamente, utilizando como exemplo a réplica de uma casa Kichwa. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Nativa mostra utensílios utilizados pelas mulheres na cozinha da comunidade Añangu. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Ela demonstra como as mulheres costumavam carregar as mandiocas retiradas da terra; devido ao peso, e para não apertar a barriga durante os períodos de gestação, a tira do recipiente era colocada sobre a cabeça. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Turista manuseia item utilizado para a caça aos animais. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Réplica de estrutura que abrigava utensílios utilizados pelas famílias da etnia Kichwa. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Fomos apresentados a Chicha, uma bebida típica do Equador que o modo de preparo depende da região. Na comunidade Añangu, a bebida é feita a base de mandioca que pode ser fermentada por até oito dias. O líquido de cor branca e aspecto ralo tem gosto amargo e já foi utilizado como refeição principal das famílias locais. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Utensílios usados pela etnia Kichwa; ao fundo é possível ver cascos de caracóis que eram usados pelos nativos para emitir sinais sonoros de emergência na comunidade. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Cama de madeira usada pelos antepassados da etnia Kichwa. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Mulheres com idade entre 20 e 25 anos apresentam dança típica da comunidade; ouça: Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Elas vestem trajes típicos para demonstrar a cultura que herdaram de seus antepassados. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta O plano de turismo no local começou em 1998 e a comunidade se esforça para manter intacta suas tradições. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta No meio da apresentação, as mulheres convidam os turistas para dançar. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Também em Añangu, visitamos o centro de observação do "Parrot Clay Lick" do Napo Wildlife Center; papagaios costumam frequentar o local para comer sua dose diária de “lama terapêutica”. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta No local é preciso ter paciência e manter o silêncio para avistar as aves; na imagem, um casal de araras-macau descansava no topo de uma das mais altas árvores. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta A arara-macau, também conhecida como arara vermelha pequena, chama a atenção por sua mistura de cores. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Pelo menos 10 espécies de papagaios e araras podem ser observadas no local como, por exemplo, o papagaio-moleiro, o papagaio-campeiro, a maitaca-de-cabeça-azul e o periquito-de-cabeça-suja. Foto: Divulgação Descobrindo a floresta No caminho para o observatório, pequenos riachos de águas cristalinas embelezam a paisagem. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Durante a trilha, insetos com formas curiosas, como a aranha da foto, são vistos com frequência. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Borboleta descansa sobre folha na comunidade Añangu, que pertence ao Parque Nacional Yasuní; quando voa, o azul da parte interna de suas asas encanta os turistas. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Guia captura tarântula durante o percurso; os turistas mais corajosos podem pegá-la na mão, já que ela não é venenosa. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Cores fortes das flores se destacam em meio ao verde intenso da floresta equatoriana. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Percurso em concreto facilita a acessibilidade ao observatório. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta As cores dos insetos chamam a atenção dos turistas; nas imagens, borboleta com tons em azul, rosa e preto e um grilo com coloração fluorescente. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Pela tarde, visitamos a Reserva Biológica de Limoncocha que possui mais de 400 espécies de pássaros. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta O nome do local, que lembra o limão, foi dado em razão da vegetação bem verde que domina as margens da lagoa; na foto, teia de aranha gigante chama a atenção. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Além das aves e dos macacos, é possível avistar no início da noite os jacarés-negros. Foto: Divulgação Descobrindo a floresta Pássaro com penugem azul, vermelha e branca descansa em vegetação às margens da lagoa Limoncocha. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Em canoa, turistas observam fauna e flora na lagoa da Reserva Biológica de Limoncocha. Foto: Juliana Rigotti/ Terra Descobrindo a floresta Céu colorido embeleza entardecer na lagoa da Reserva Biológica de Limoncocha. Foto: Juliana Rigotti/ Terra O barco Com 45 metros de comprimento, 9 metros de altura, três andares, um terraço com duas banheiras de hidromassagem e cadeiras ao ar livre para tomar sol, o Anakonda foi inaugurado em 2013. Foto: Juliana Rigotti/ Terra O barco A embarcação possui 18 suítes, sendo quatro delas de luxo com varandas. Foto: Juliana Rigotti/ Terra O barco Todos os quartos têm água quente, ar condicionado e janelas panorâmicas. Foto: Juliana Rigotti/ Terra O barco Libélulas decoram quarto duplo no Anakonda; a embarcação recebe até 40 pessoas e tem ainda quatro suítes standard interconectadas, para atender famílias. Foto: Juliana Rigotti/ Terra O barco Com design clean, banheiro é equipado com box de vidro e chuveiro com duchas que fazem massagem. Há também um painel de controle, no qual o hóspede pode controlar a luz e ouvir música. Foto: Juliana Rigotti/ Terra O barco A entrada nas habitações é feita por meio de um processo digital, no qual o hóspede utiliza apenas a senha recebida no momento de seu check in. Foto: Divulgação O barco Uma das curiosidades é que cada quarto, que tem entre 20 e 30 metros quadrados, é identificado com o nome de animais típicos da Amazônia, como jacarés, macacos e araras. Foto: Juliana Rigotti/ Terra O barco Escada de acesso aos quartos, que ficam no segundo e no terceiro andar da embarcação. Foto: Divulgação O barco Áreas internas do barco possuem sistema de ar-condicionado 24h. Foto: Juliana Rigotti/ Terra O barco A embarcação tem ainda um lounge com um bar, e dois espaços para as refeições, um deles externo para os almoços em dias em que o clima colabora. Foto: Divulgação O barco O restaurante interno é utilizado para o café-da-manhã e os jantares. Foto: Juliana Rigotti/ Terra O barco Uma canoa motorizada está sempre disponível no Anakonda. Ela é muito utilizada para chegar às margens das comunidades e trilhas a serem visitadas. Foto: Juliana Rigotti/ Terra E por que Anakonda? Além de ser uma predadora nata, a cobra mais pesada do planeta - que pode chegar aos 200 quilos e medir até 10 metros - tem um motivo especial para dar nome à embarcação. “Ela representa o espírito da floresta”, diz Raul Garcia, diretor executivo da embarcação que também é o responsável pelo Manatee (no Brasil conhecido como peixe-boi), primeiro barco da mesma franquia construído em 2002 – com preços mais acessíveis. Do lado esquerdo da imagem é possível ver o Manatee. Foto: Maryna Marston/Divulgação Noite na selva Para os turistas que querem sentir a natureza ainda mais de perto, o Anakonda oferece o serviço de acampamento onde se pode passar uma noite na selva. Os diferentes tipos de camping são montados acima do solo em uma plataforma de madeira, equipada com camas confortáveis. Os hóspedes desfrutam de um serviço luxuoso e até mesmo chuveiros com água quente são instalados no local. Pela manhã, antes de retornarem ao barco, pode-se fazer um passeio de caiaque para observar a fauna e a flora local. Foto: Divulgação Gastronomia O café-da-manhã, o almoço e o jantar estão inclusos no pacote do Anakonda. Com gastronomia requintada, as refeições principais sempre são compostas por entrada, prato principal e sobremesa. Os viajantes podem desfrutar de um cardápio variado, que inclui pratos nacionais e internacionais. É uma verdadeira fusão de sabores. A culinária local, enriquecida com a utilização de produtos frescos, inclui risotos, sopas e o famoso Encodado de Pescado, um peixe preparado ao molho de coco. Berinjela, palmito, tomates, frango, camarão, carne vermelha ficam ainda mais saborosos acompanhados dos temperos regionais. Foto: Maryna Marston/Divulgação Gastronomia Foto: Maryna Marston/Divulgação Gastronomia Foto: Maryna Marston/Divulgação Valores (em dólares) Os preços, já válidos para 2014, incluem todas as refeições a bordo, além de água, café e chá à vontade; bebidas alcoólicas e não alcóolicas não estão inclusas no pacote, assim como a internet wi-fi. Foto: Divulgação Como chegar ao Equador? Desde 2 de setembro de 2013, a Tame (Línea Aérea del Ecuador) opera voos diretos de São Paulo à Quito, que saem do Aeroporto Internacional de Guarulhos/Cumbica (GRU) com destino ao novo Aeroporto Internacional Mariscal Sucre, inaugurado em fevereiro do mesmo ano, e localizado a cerca de 40 minutos do centro de Quito. Com capacidade para 120 passageiros nos modelos Airbus A319 e A320 e duração de seis horas e quinze minutos, o voo EQ532 parte de São Paulo às terças, quintas e sábados às 17h15 e chega à capital equatoriana às 20h30 (considerando horários locais atuais, incluindo o horário de verão). Na volta, o voo EQ531 decola de Quito nos mesmos dias da semana às 7h40 e chega a São Paulo às 16h25 (também considerando horários locais atuais, incluindo o horário de verão). A passagem de ida e volta custa US$ 677, cerca de R$ 1,5 mil, já com as taxas incluídas. Foto: Tame/Divulgação mais especiais de turismo