PUBLICIDADE

Cone Sul se alia para promover turismo internacional na região

9 mar 2017 - 12h19
Compartilhar
Exibir comentários

Os países do Cone Sul apresentam na ITB de Berlim, a maior feira turística do mundo, suas diferentes ofertas de viagens com a expectativa de seduzir o turista internacional, um objetivo para o qual se apresentam em forma de duas grandes alianças regionais.

A estratégia é promover novos destinos para um público mais amplo e que envolvam vida na natureza, aventura e história.

"Uma das coisas que estamos explorando é o turismo conjunto com os países da Aliança do Pacífico", a iniciativa de integração que une Peru, Colômbia, México e Chile, afirmou à Agência Efe o adido Comercial e Diretor da ProChile na Alemanha, Diego Torres, minutos depois que os embaixadores dos países-membros inauguraram de forma conjunta seus pavilhões na ITB.

O Chile apresenta em seu catálogo de lugares de intresse turístico os desertos de Atacama, o Vale de Elqui, conhecido por suas zonas vitivinícolas, no norte do país, e as geleiras e montanhas em seu extremo sul.

"Em relação ao turismo intercontinental, temos a Ilha de Páscoa e, por outra parte, o turismo antártico", afirmou Torres, que estimou em 7 milhões número de estrangeiros que chegam a cada ano no país.

Em termos similares se manifestou Roberto Palais, secretário-executivo do Instituto Nacional de Promoção Turística (Inprotur) da Argentina, que disse à Efe que "para promover o país nos mercados mais distantes, a região se apresenta como um todo".

"Do outro lado do mundo visitam a região, mas não visitam a Argentina. Em outras feiras, já fizemos pavilhões conjuntos com países do Mercosul. Agora também somos observadores da Aliança do Pacífico, e eventualmente trabalharemos com eles na integração", acrescentou o funcionário argentino.

A Argentina teve um aumento do turismo estrangeiro em 2016, com cerca de 5,4 milhões de visitantes oriundos do exterior.

"Há uma meta de chegar aos 9 milhões para 2019 e, par isto, estamos trabalhando nessa linha que muito tem a ver com aumentar a conectividade aérea. Há um trabalho muito importante do governo nacional para que novas companhias aéreas entrem no país", afirmou Palais.

A Argentina apresenta suas atrações clássicas, como as cataratas do Iguaçu, a cidade de Buenos Aires, Mendoza com suas rotas do vinho, Bariloche, Salta, Jujuy e Tucumán, e acrescenta à lista os Estuários de Iberá e a região florestal de El Chaco.

A poucos metros do stand argentino, e com o centenário tango "La Cumparsita" soando de fundo, o subsecretário de Turismo do Uruguai, Benjamín Liberoff, afirmou que a chegada de visitantes a seu país "nestes dois meses é a mais alta desde que começaram os registros".

"Sabemos que mais de 1 milhão de pessoas vieram, basicamente de Argentina e Brasil, que juntos somam 85%. Além disso, cresceu muito o fluxo do Chile", declarou Liberoff à Efe.

"Viemos a promover junto com Argentina e Paraguai o que estruturamos na rota jesuítica. É uma forma de integrar o patrimônio histórico do sul", afirmou Liberoff.

Já Patricia San Pablo, coordenadora de Mercados Internacionais da Bolívia, declarou à Efe que o turismo em seu país está "crescendo há vários anos".

"Não geramos turismo de massa, fizemos parte do grupo de multidestinos da América do Sul, mas pretendemos vender a Bolívia como um destino único. Nossas regiões são muito diferentes, o que nos permite aumentar a oferta, sobretudo para os europeus. São 50 mil turistas que chegam ao país por ano", comentou a funcionária boliviana.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade