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Com novo museu, origem da Estátua da Liberdade ficará ao alcance de turistas

20 jun 2016 - 13h11
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As memórias que contam a origem da Estátua da Liberdade podem enfim ficar ao alcance de todos os seus visitantes graças ao projeto de construção de um novo museu, na ilha onde ela fica, para atender a crescente demanda de turistas nos últimos anos.

A proposta foi feita pelo Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos, que quer habilitar um novo espaço na ilhota ao sul de Manhattan para que a história da construção e origem da estátua mais famosa de Nova York esteja ao alcance de todos os visitantes que visitarem o monumento.

Apesar de a atração já contar com seu próprio museu, este fica no interior do pedestal onde está erguida "Lady Liberty" e ao qual apenas 20% dos visitantes pode entrar por ano, disse à Agência Efe o diretor de assuntos públicos do Serviço Nacional de Parques, Jerry Willis.

"Queremos que todos os visitantes da Estátua da Liberdade possam conhecer a história de como foi construída, algo que agora só alguns poucos conseguem lembrar", explicou Willis, embora tenha lembrado que, por enquanto, este novo museu é apenas um projeto que ainda precisa ser aprovado.

De fato, apenas cerca de 5 mil pessoas por dia podem entrar na pequena mostra que fica no interior do pedestal da estátua, e 500 podem subir até sua coroa.

O novo local, que seria construído ao norte da ilhota, substituiria o atual museu para se adaptar assim ao complexo turístico que nos últimos anos recebeu uma das atrações indispensáveis para qualquer estrangeiro que visita a "Big Apple".

Segundo relatório do Serviço Nacional de Parques, após uma forte queda em 2013, com menos de dois milhões de turistas, nos últimos dois anos a Ilha da Liberdade bateu o recorde de visitas da última década.

Tanto em 2014 como em 2015 foram superados os 4 milhões de visitantes anuais, mas mais de 3 milhões ficaram sem poder entrar no limitado museu atual, que não pode abranger tal volume de turistas.

O plano do Serviço Nacional de Parques pode ser aprovado nos próximos seis meses, e se assim ocorrer, o novo e maior museu começaria a ser construído a partir de 2017, e "a construção duraria cerca de dois anos", segundo Willis. Com isso, o espaço supostamente abriria suas portas em 2019.

O projeto inclui uma grande galeria, um "teatro envolvente", uma livraria e um terraço ajardinado que "manteria a topografia do gramado que agora ocupa o terreno".

Por enquanto, o atual espaço histórico inclui algumas réplicas em cobre e de medida exata da face e da base da estátua, além de informação sobre seu escultor, o francês Frédéric Auguste Bartholdi (1834-1904).

Em outro aspecto, o custo econômico da construção do inédito museu não oneraria recursos públicos, mas privados, segundo Jerry Willis.

"Estamos trabalhando com parceiros da fundação Estátua da Liberdade-Ilha de Ellis para encontrar investidores privados que financiem esta campanha", contou o responsável do Serviço Nacional de Parques.

Segundo alguns veículos de imprensa, como o "The Wall Street Journal", o novo museu teria o apoio da projetista e filantropa Diane von Furstenberg, que já promoveu também o projeto do bem-sucedido parque High Line, em Nova York.

EFE   
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