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Salvador tem mix de praias, calor, história, religião e culinária

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O verão se aproxima com a promessa de que as ruas e as praias de Salvador, na Bahia, estarão cheias de turistas mais uma vez. A cidade espera receber entre 1,5 milhão e 2 milhões de turistas a partir de novembro, atraídos por seu calor, belezas naturais, atrações culturais, religiosas, gastronômicas e tudo mais que só a capital baiana tem.

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Vista do Mercado Modelo e da Baía de todos os Santos, principal cartão postal da cidade
Vista do Mercado Modelo e da Baía de todos os Santos, principal cartão postal da cidade
Foto: Rita Barreto/Setur / Divulgação

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Principal ponto turístico do centro histórico de Salvador, o Pelourinho passou por uma grande reforma. O passeio pelas ladeiras de pedra pode ser cansativo, mas ver os sobrados coloridos de estilo colonial e as igrejas compensa. Decorada internamente com quilos e mais quilos de ouro, a Igreja de São Francisco chama a atenção do turista. Há dezenas de outras capelas para serem visitadas no centro. Próximo ao Pelourinho, está o Centro Cultural Solar do Ferrão, que reúne coleções de artes sacra, africana e popular, e a Fundação Casa de Jorge Amado, onde é possível conhecer mais detalhes sobre a vida do autor de Tieta do Agreste e de mais 40 outros títulos.

Outro lugar que não pode faltar nas fotos da viagem é o Elevador Lacerda, estrutura de quatro ascensores que ligam a cidade alta à baixa. Na Salvador baixa, fica o Mercado Modelo, reconstruído em 1983 após passar por um incêndio. No litoral de mais de 50 quilômetros de praia, o turista encontrará o Farol da Barra. Construído de madeira em 1696 no Forte de Santo Antônio da Barra e alimentado com óleo de baleia, o farol indicava a entrada da Baía de Todos os Santos para os navegantes. Em 1863, ele foi reconstruído com ferro e abastecido por eletricidade. Outro forte famoso de Salvador é o de Santa Maria, erguido para evitar invasões ao Porto da Barra.

Pit stop

Entre um passeio e outro, a parada nos tabuleiros das baianas vestidas a caráter é obrigatória. O acarajé, bolinho feito com feijão-fradinho, cebola, sal e azeite de dendê, é servido em toda esquina. A pimenta acompanha, mas com moderação. Vatapá, caruru e outros pratos feitos com frutos do mar e mais pimenta estão entre as especialidades da culinária baiana.

E não dá para falar de Salvador sem mencionar festas da cidade, a começar pelo Carnaval. Conhecido mundialmente, o Carnaval da Bahia é comemorado na rua. Milhões de foliões seguem os trios elétricos pelas ruas de Salvador, cantando ao som de artistas consagrados, como Ivete Sangalo, Cláudia Leite e Chiclete com Banana. Salvador também é lembrada por suas manifestações religiosas - e de credos diferentes que convivem harmoniosamente. O ano começa com a procissão de Nosso Senhor dos Navegantes, no dia 1º de janeiro. Na segunda quinta-feira depois do Dia de Reis, cerca de 200 baianas lavam a escadaria da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim com vassouras e água de cheiro lembrando rituais africanos.

No domingo seguinte, a igreja recebe uma festa católica. Os simpatizantes do candomblé colocam suas oferendas para Iemanjá no Rio Vermelho nos primeiros dias de fevereiro, em uma festa que acontece há mais de 80 anos. Talvez seja essa diversidade tão harmoniosa que faça de Salvador um dos destinos mais procurados do Brasil.

Fonte: Especial para Terra
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