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Em Alcântara, no Maranhão, belas ruínas levam a viagem no tempo

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Numa pequena cidade do Maranhão ficam algumas das ruínas mais recentes do mundo, de um palácio que nunca existiu, num lugar onde faltou tempo para que a história fosse de grandes glórias. A cidade de Alcântara é a casa de belezas abandonadas, já teve grandes riquezas e poderia ter sediado festas imperiais, mas terminou em ruínas que hoje servem apenas para encher os olhos e as máquinas fotográficas de curiosos visitantes.

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Sobraram somente algumas colunas e arcos do Palácio do Barão de Mearim
Sobraram somente algumas colunas e arcos do Palácio do Barão de Mearim
Foto: João Vicente/Creative Commons / Divulgação

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Enquanto ruínas famosas do mundo - como no Egito, Grécia ou Oriente Médio - são de um período anterior à Cristo, em Alcântara elas estão ao lado de casinhas ao estilo colonial, em ruas de pedra onde os moradores vendem doces caseiros aos turistas. Esse se tornou o principal charme da cidade, que fica parecendo uma Machu Picchu mais nova e ainda habitada.

O maior marco é o Palácio do Barão de Mearim, que começou a ser construído no século XVII para receber Dom Pedro II, mas que nunca chegou a ser concluído. Restam apenas algumas colunas e arcos de pedra.

Além dele, chama a atenção a Igreja Matriz de São Matias. Construída em 1648, ano de fundação da cidade, sobraram dela somente a fachada e uma das torres. Há também a Igreja Nossa Senhora do Carmo, da mesma época, mas que foi reformada e hoje abriga paineis de azulejo no altar.

Alcântara viveu seu auge no período colonial, quando era um centro agrícola e comercial, sede da aristocracia maranhense. Mas a glória não durou muito, uma vez que a abolição da escravidão e o crescimento de outras cidades trouxeram a decadência.

Hoje, Alcântara é bastante calma e isolada, uma viagem no tempo. Mesmo assim, não é difícil chegar até lá. Da capital São Luís é possível pegar um barco e o trajeto dura cerca de uma hora. O belo passeio pode ser feito em apenas um dia, com retorno para a capital no fim da tarde.

Fonte: Especial para Terra
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