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Brasil quer fortalecer turismo para impulsionar economia, diz ministro

18 jan 2017 - 18h13
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O Brasil está tomando todas as medidas necessárias para fortalecer o turismo como um dos principais motores de sua economia e, assim, superar a crise e criar empregos, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O político alagoano, que participa da Feira Internacional de Turismo (Fitur), em Madri, afirmou que o grande desafio agora para a área no Brasil "é promover os investimentos e o setor no exterior".

"Alguns pensam que os Jogos Olímpicos foram o melhor para o turismo, mas nós pensamos que é o ponto de partida para que o Brasil possa se destacar no mundo como um dos principais centros de atração turística", disse Beltrão, que assumiu o cargo em outubro.

De acordo com o ministro, os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo foram "uma exposição gratuita" do Brasil ao mundo, mas agora é preciso investir recursos para a promoção, assim como outra série de medidas, como a supressão de vistos para facilitar a entrada de turistas estrangeiros no país e a redução da burocracia para atrair investimentos.

Em relação aos vistos, o ministro explicou que o governo trabalha para a isenção a alguns países, como Estados Unidos, Japão e Austrália, e pretende ter uma associação com a China para "ajudar a aumentar a entrada de mais turistas estrangeiros no Brasil".

O ministro reconheceu que o Brasil "teve a pior crise econômica de toda sua história", com 12 milhões de desempregados ano passado, mas explicou que no setor turístico a situação é inversa, já que foram criados postos de trabalho: 3,7 milhões de empregos diretos e mais de 8 milhões de empregos indiretos, segundo o governo federal.

Beltrão lembrou que 6,7 milhões de turistas estrangeiros visitaram o país em 2016, número que, se colocado em perspectiva, representa um aumento de 11% em relação ao ano anterior. A expectativa é chegar a 14 milhões de turistas estrangeiros em 2020.

Um dos objetivos, segundo o ministro, é criar pacotes turísticos em comum com a Argentina, sobretudo para mercados que estão mais afastados, como China e Japão, para que este deslocamento de longa distância seja mais fácil - "como acontece na Europa, onde muita gente vai à Espanha e depois à Itália, à França", afirmou Beltrão.

O Brasil se apresenta na Fitur, que acontece de hoje a domingo, com um estande de 400 metros quadrados no qual estão representados estados, cidades e empresas.

EFE   
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