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Um Carnaval para fantasiar

"Ninguém escolhe uma fantasia por acaso. Conteúdos internos, manifestações dos carmas estão por trás das opções que escolhemos", diz vidente

21 fev 2017 - 10h00
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Ele já está dando sinais de vida por aí... “é Carnaval!” Um pouco de alegria (ainda que pré-datada) na vida tão puxada de todos nós. Ah, os festivais (tão antigos) em honra do deus Dionísio, a força no vinho, na dança, no teatro, no riso, no êxtase.

Tais festejos – marcados pelo rompimento com as convenções sociais e procura intensa de felicidade –, a semente do Carnaval, pagão na origem, conserva, ainda hoje, traços de oposição às regras de civilidade, características do sistema social vigente no cotidiano.

O Carnaval representa, do ponto de vista esotérico, período de enfraquecimento das regras e convenções, das ordens e das disciplinas. Em pouco tempo, punhado de dias, as coisas ficam de pernas pro ar, bailando e dando cambalhotas. É abertura de experiência de um mundo governado por forças espirituais mais brutas: aquelas que estão por ai, mas mantemos, geralmente, sob rígido controle.

Do ponto de vista esotérico, a mais importante lição sobrevém na quarta-feira de cinzas: equilibrar novamente a medida correta entre liberdade e responsabilidade. Tarefa que precisamos adotar repetidamente para mantermos sempre um percurso harmonioso. Em resumo, os sobressaltos podem servir, justamente, para a posterior valorização da tranquilidade.

Foto: RomoloTavani / iStock

Por se tratar da vida fora dos eixos e convenções comuns, o Carnaval carrega consigo, em todas suas nuances, aspectos de um simbolismo forte, incomum em nosso cotidiano. Nesse sentido, claro, as fantasias são indicadoras de arquétipos, de energias espirituais que encontram forma de se manifestarem.

Ninguém escolhe uma fantasia por acaso ou impunemente. Conteúdos internos, manifestações dos carmas estão por trás das opções. Sim, memórias de outras vidas influenciam nas fantasias que elegemos.

Trata-se de contaminação sutil e indireta. Explico: alguém que sonhe se apresentar como Imperador Romano não foi (digo: muito, muito provavelmente não foi!) César ou Nero. Apenas exterioriza uma relação com a questão da altivez, um desejo de poder que se expressa bem nessa roupagem, assim como também estaria convenientemente alojado na pele de um general, halterofilista ou super-herói.

Dessa forma, as fantasias, com seus fortes aspectos simbólicos, nos remetem a personagens conhecidos, tipos ideais. Entre as muitas que animam os Carnavais, algumas se destacam pelo poder forte de evocação esotérica. Escolha uma que revele bem suas nuances mais sutis e caia na folia... Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

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Fonte: Especial para Terra
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