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Culpa? A espiritualidade se revela um forte apoio e alívio

8 jun 2016 - 19h59
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Minha compreensão: no mundo atual, já bastante livre, nos tornamos, a cada dia, ainda mais livres para fazermos o que bem entendermos. São muitas e aumentam significativamente as nossas possibilidades de escolha. Com elas, as angústias e, claro, as culpas.

A culpa nossa de cada dia se espalha por ai. Tanta gente se sentindo assim: mal, pesada, paralisada. Como se diz: “ufa, que neura!” Por que é tão difícil fazer uma faxina, nem que seja uma leve limpezinha? Custa tanto assim livrar-se de certos pensamentos? As pessoas se sabotam para não depurarem e encontrarem equilíbrio e serenidade?

Foto: iStock / Getty Images

Temo que, para uma maioria, as respostas às indagações anteriores não sejam das mais produtivas ou construtivas. Por isso, destaco como um dos diversos pontos fortes da espiritualidade o poderoso apoio e alívio que ela oferece nesses casos de culpa – principalmente quando ultrapassa a fronteira da doença.

A espiritualidade confronta a culpa de forma a redimir. Ela remedia os desdobramentos perversos da culpa: a baixa autoestima, a falta de confiança em si mesmo, o medo, a insegurança, a dificuldade de tomar iniciativa.

A espiritualidade consegue chegar ao âmago, às profundidades do sentimento, ao coração da culpa crônica. Ela reforma modos de vida, arranca pela raiz o estorvo, seca completamente o veneno.

A espiritualidade consegue colocar a energia da culpa, após transformá-la a serviço do bem, gerando sentimentos positivos, de aceitação e de acolhimento do outro. Ela tira a culpa da sombra, cria possibilidade de expressão, abrindo passagem para que as forças destrutivas sejam jogadas para fora.

Essa tripla potência da espiritualidade diante da culpa não pode ser minimizada. Caminho de compreensão e de aceitação, ela é capaz de desfazer os nós na garganta e gerar tranquilidade. Pautada pelo entendimento de nós mesmos, pelo autoperdão, pela superação dos terríveis e escravizadores desejos de perfeição, a espiritualidade alivia os fardos ao ensinar como identificar os erros e evitá-los numa próxima vez. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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