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Acolha o Natal com alegria e muito amor

24 dez 2016 - 00h01
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Neste dezembro adentro cansei de escutar lástimas e lamúrias. Foi um ano atroz, cheio de dificuldades com muitos obstáculos e terríveis conflitos. Por isso, sugiro acolher o Natal com alegria renovada. Será bom acompanhar, ao redor do mundo, uma multidão de pessoas comemorando a data religiosa. Além disso, a espírito da festa, intenso, nos desperta uma sensibilidade plena de ética, bondade e abnegação.

Para nós, no Brasil, o Natal é noite em que esquecemos o típico calor de dezembro (fraquinho esse ano). Queremos neve, sonhamos com lareiras aconchegantes, comemos dieta adequada ao frio intenso – assados, castanhas, avelãs –, penduramos, para decorar, meias de cano longo e esperamos um generoso trenó puxado por renas.

O Papai-noel, no vermelho vivo das vestes de lã, multiplicou-se, virou uma multidão, sem direito à adaptação do figurino. Segue passando calor com seu gorro polar, botas, longas barbas – sorrindo e suando pelos shoppings e supermercados.

Por mais religioso que não seja, vale a pena receber o Natal com muita alegria e amor, afinal é um momento de paz em que podemos reunir a família toda
Por mais religioso que não seja, vale a pena receber o Natal com muita alegria e amor, afinal é um momento de paz em que podemos reunir a família toda
Foto: Artfoliophoto / iStock

Armamos a árvore e montamos o presépio em busca de uma experiência divertida, da proposta de unir a família num elo de paz, amor e, principalmente, esperança.

Quanto mais perto da noite de Natal, maior a curiosidade pelos presentes, a preocupação com a perfeição da ceia, e a trabalheira corrida das compras e preparativos finais, que crescem num ritmo apressado e frenético. É um momento de tormenta. Trânsito caótico, correria, vai e vem desenfreado de pessoas com sacolas e caminhonetes de entrega.

A festa é tão importante que acaba sendo obrigatório que dela participem todos. Geralmente é uma oportunidade para unir os familiares e promover reencontros. Gente que teve algum desentendimento pode então acertar desculpas e perdões. Olhares raivosos se transformam em risadas, distâncias são superadas com fraternos abraços.

Vale a pena? Claro que sim. Nota-se que um número bastante expressivo de pessoas não religiosas acaba por se sensibilizar com a data. Envolvem-se com a magia, acendem luzinhas piscantes, convidam familiares e entes queridos para o típico peru. Por que será? Talvez porque nesse momento o carisma é tão grande e o nascimento de Jesus tão especial que tudo justifica.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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