vc repórter: Pedra Bonita reúne as mais belas paisagens do Rio
Com 693 m de altura, a Pedra Bonita, localizada no parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, possui as paisagens mais lindas da Cidade Maravilhosa. Além de estar situada em um local privilegiado, entre os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca e de frente para a Pedra da Gávea, o ponto turístico reúne atividades e passeios para todas as idades, de esportes radicais a pequenas caminhadas.
Do alto da pedra é possível observar outros diversos pontos turísticos da cidade, como a Agulhinha da Gávea, o morro do Cochrane, o morro do Corcovado com o Cristo Redentor, a Barra da Tijuca e também a orla de São Conrado. Além disso, o morro dos Dois Irmãos, a comunidade da Rocinha e a praia de Ipanema também fazem parte da paisagem da Pedra Bonita.
Parte da trilha para o cume da pedra pode ser feita de carro e posteriormente é possível prosseguir com uma caminhada leve. Do estacionamento, o turista pode seguir para vários pontos da Pedra Bonita e apreciar as diversas paisagens que o local reúne.
Em uma das paradas está a rampa de voo livre, com esportes radicais como o parapente e a asa-delta. Os pousos para esses voos geralmente são feitos ao longo da praia do Pepino e na ampla área gramada de pouso da praça do Pepê. Segundo especialistas a melhor época para a prática desses esportes vai de setembro à dezembro.
Para os que não gostam de adrenalina, basta apreciar as paisagens e curtir a natureza. Na Pedra Bonita é possível avistar diversos tipos de plantas da Mata Atlântica primária. Já a fauna é constituída, na sua maioria, por animais de pequeno porte como macacos, pacas, lagartos, gambás e até mesmo gaviões e cobras.
História
Na segunda metade do século XVI, Mem de Sá, então governador-geral, era o proprietário das terras que iam da Gávea até a Tijuca, o que incluía a Pedra Bonita. Segundo relatos, o nome do ponto turístico foi dado por um nobre que ao chegar ao seu topo ficou deslumbrado com a paisagem e a chamou de Pedra Bonita.
A área sofreu com desmatamento na época do império para obtenção de carvão e apenas alguns resquícios da Mata Atlântica permaneceram no local. Com o desmatamento a região passou a ser ocupada por parte da população e ainda hoje é possível encontrar vestígios dessa época, como ruínas de construções coloniais e artefatos enterrados.
Em 1967, a área foi transformada em parque Nacional e o número de pessoas que habitavam o local caiu consideravelmente, permitindo que a floresta avançasse ainda mais. Apesar da retomada da flora, a área verde não conseguiu “recuperar” todos os espaços que havia perdido por conta da sequência de desmatamentos e até mesmo incêndios causados principalmente por balões.
O internauta Eduardo Peralta, do Rio de Janeiro (RJ), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
-qdpytzae11ly.jpg)
