vc repórter: Campo de Santana é refúgio verde no centro do Rio
Em meio aos tradicionais prédios históricos, ruas tomadas por veículos e pedestres e o fervilhante comércio popular do centro do Rio de Janeiro, um lugar se destaca como um refúgio de beleza e tranquilidade. Assim é o Campo de Santana, como tornou-se popularmente conhecido o espaço verde da atual praça da República.
O nome, recebido em 1753, presta homenagem a uma das igrejas hisóricas construídas no local ainda no período colonial. Reformado a partir de 1873 e entregue em 1880, seguindo projeto do paisagista francês Auguste François Marie Glaziou, o espaço conta com diversas espécies de animais vivendo em liberdade, como cutias, galinhas-d'angola, gatos, patos-do-mato e pavões. Árvores centenárias também são parte do cenário, considerado um verdadeiro oásis da natureza em meio à paisagem urbana.
Nos arredores, estão edifícios importantes como o do Comando do Exército, a sede da Prefeitura, a sede do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, a Casa da Moeda do Brasil (1863) - atual Arquivo Nacional - e a faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A tradicional Igreja de São Gonçalo Garcia e São Jorge completa o cenário histórico.
A região foi palco de momentos marcantes da história do País, como a aclamação do imperador Pedro I do Brasil, a Proclamação da República Brasileira (a casa de Deodoro da Fonseca ficava em frente ao Campo de Santana) e os protestos da Revolta da Vacina. Reconhecida como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em agosto deste ano, recebe a visita de moradores e turistas, que aproveitam para conhecer a história e interagir com a natureza do local principalmente nos dias de sol.
O internauta José Carlos Pereira de Carvalho, do Rio de Janeiro (RJ), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
