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Praia, sexo e balada: perca-se em Ibiza, a ilha dos prazeres

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Há praias para se curtir sozinho ou com a família, e praias onde o calor é medido não com base nos termômetros, mas pelo nível de gente sarada e disposta a tudo, e do volume de decibéis nas baladas próximas à água. Aqueles que preferem o segundo tipo têm como obrigação ir a Ibiza ao menos uma vez na vida.

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Nesta Ilha da Fantasia que deu certo, tudo é permitido. Nas ilhas e praias há roteiros, gay-friendly ou não, para boêmios, naturistas e ambientalistas, entre outros. Nada aqui é pecado. Ou melhor: pecado é não se divertir neste pedaço do paraíso que caiu (ou emergiu?) no mar da Espanha.

Se a sua pegada é um roteiro do tipo natureza e céu azul, prefira o interior, com montanhas repletas de pinheiros e outras árvores. Na região de Els Amunt, por exemplo, há pequenas aldeias e estâncias turísticas, escondidas entre os montes forrados de pinhais.

Talvez sua preferência seja um lugar legal pra comer. Pois fãs de turismo gourmand - atenção para o inevitável jogo de palavras - não passam fome aqui. À noite e de dia, Ibiza tem fartas opções de pubs e restaurantes, com culinária típica desta região do Mediterrâneo e cervejas de diversas partes do mundo.

As construções da cidade vão cativar até quem não é fã de turismo arquitetônico ou arqueológico. Mesmo os adolescentes, tradicionalmente mais arredias a um passeio mais "cabeça", podem se divertir em uma visita ao Ovo de Colombo, na rotatória situada no centro de Sant Antoni. Também rendem muitas fotos e horas de passeio as muralhas e a ponte levadiça que, no passado, protegiam a ilha das pilhagens de piratas estrangeiros.

E claro, há os roteiros mais "tire as crianças da praia", a escolher. Para entrar em contato com a experiência do nudismo, vá à Playa d'Es Cavallet, extensa e repleta de dunas por onde costumam desaparecer muitos casais, no melhor sentido da palavra. A praia é hospitaleira tanto com casais quanto com solteiros, e o conceito de casal e de solteiro aqui engloba democraticamente todas as preferências.

Se é a sua primeira vez nu(a) em público, e você se sente travado(a) com a ideia, vá devagar. Em vez de começar por Cavallet, vá para Cala Bassa, mais sossegada e onde o topless rola solto - como em praticamente todas as praias de Ibiza, por sinal. Quando você se "graduar" de Cala Bassa, parta para Ses Salines, onde a ferveção não se limita só aos raios do sol. Aqui, a paquera é tão essencial para os frequentadores quanto o protetor solar. Que, aliás, você faz bem em levar do Brasil (o protetor, não oa paquera), para evitar um gasto muito alto, em euros.

Longa é a noite
Mas é quando o sol se põe que as coisas realmente esquentam em Ibiza. A cidade sagrada da música eletrônica é palco de alguns dos festivais mais disputados do planeta, e até hoje sede de lendários clubes, como o Pacha, Amnesia, Ku (atual Privilege) e Space.

O agito é tanto e tão concorrido que, para se ter ideia, a temporada de balada começa em junho, pelo Space e DC10, e termina em outubro. E uma vez iniciadas, as festas vão longe. E por longe, queremos dizer baladas que acabam com dia claro. O dia típico de um clubber em Ibiza seria basicamente o seguinte: caminhada na praia pela manhã para administrar o porre, almoço, siesta à tarde, ver o pôr-do-sol na praia seguido do pôr-sua-melhor-roupa para pegação em clubes noturnos, e ver o dia amanhecer em uma balada com vista para o mar.

Como os clubes têm encerramento às 6 da manhã por decreto da administração municipal, muitos baladeiros ainda sedentos de agito ocupam já no começo do dia as praias para administrar o porre e rememorar a dois ou em grupo os melhores momentos da balada. Logo depois, almoço e....bem, o resto a essa altura já deu para imaginar. Mas Ibiza é muito além da imaginação e é como um bom show. Só ouvir falar não é nem de longe a mesma coisa.

Fonte: Especial para Terra
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