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Organizações turísticas do Caribe ficam em alerta por impacto do zika

28 jan 2016 - 19h58
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A Associação de Hotéis e Turismo do Caribe (CHTA) e a Organização Caribenha de Turismo (CTO) se encontram em alerta pelo possível impacto econômico que a propagação do zika vírus terá na região.

Representantes dos dois organismos afirmaram nesta quinta-feira à Agência Efe que têm consciência das recentes decisões de um grupo de companhias aéreas dos Estados Unidos e de países da América Latina de oferecer mudanças em passagens, e em alguns casos inclusive reembolsos, a gestantes que planejaram viagem para locais onde houve registro do vírus, entre eles várias ilhas do Caribe.

"Sabemos que nossos integrantes têm diversas políticas de cancelamento, e vários comunicaram que consideram oferecer mudanças de estadia a grávidas que assim requererem e que mostrarem uma notificação médica da gestação", declarou à Efe o diretor-geral da CHTA, Frank Comito.

Comito considera que ainda é cedo para determinar o impacto econômico que as medidas terão na região. A decisão afeta grandes redes de hotéis, como Hilton e Ritz Carlton, para facilitar a modificação de reservas.

No entanto, o setor admite que é muito provável que o alerta surgido em torno do vírus em mulheres grávidas e sua relação com o nascimento de crianças com microcefalia tenha impacto no mercado turístico das luas de mel para gestantes, conhecido como babymoon.

Tanto o CTO quanto o CHTA prometeram colaborar com a Agência de Saúde Pública do Caribe (Carpha) para divulgar informações de prevenção de contágio do vírus.

EFE   
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