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Ministério do Turismo grego esclarece que corralito não afetará turistas

29 jun 2015 - 11h41
(atualizado às 14h08)
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O Ministério do Turismo grego esclareceu nesta segunda-feira que o corralito aplicado na Grécia, que durará toda a semana, não afetará os turistas, já que não será aplicada nenhuma restrição sobre os cartões emitidos no exterior e os visitantes não deverão enfrentar problemas de fornecimento.

Em comunicado, o Ministério assegurou que haverá reservas suficientes de combustível, produtos e normalidade na prestação de serviços, e acrescentou que não espera nenhum inconveniente na "experiência de férias" dos turistas que visitam o país nestes dias, seja nas ilhas ou na Grécia continental.

"A Grécia continua oferecendo um dos serviços turísticos de mais alta qualidade a seus visitantes, que situaram o país como um dos melhores destinos do mundo", afirma o comunicado do Ministério.

A ministra adjunta de Turismo, Elena Kundurá, disse que a Grécia "ainda é e será sempre o destino favorito para os veranistas", e lançou uma mensagem de tranquilidade tanto aos turistas que já estão no país como aos que planejam visitá-lo, ao assegurar que "não serão afetados pelos últimos eventos".

A complicada situação da Grécia, com infrutíferas negociações com os parceiros que foram liquidadas definitivamente no sábado com a convocação de um referendo sobre as medidas dos credores, levou vários países da zona do euro a se pronunciarem sobre a atitude que deveriam ter os turistas ao planejar visitar o país.

Mesmo assim, o sinal de alarme já foi lançando por outros países como Alemanha, Reino Unido e Holanda.

O Ministério alemão das Relações Exteriores recomendou no domingo aos turistas que viajem para Grécia que "prevejam levar suficiente dinheiro" perante o risco de colapso econômico.

Por sua vez, Berlim convidou igualmente seus cidadãos a visitarem Grécia, um destino muito habitual entre veranistas alemães, mas advertiu que deveriam se manter "informados sobre a evolução da situação através das recomendações de viagem do Ministério e da imprensa".

EFE   
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