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México não tem informações sobre o estado de 6 turistas atacados no Egito

15 set 2015 - 02h53
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A secretária de Relações Exteriores do México, Claudia Ruiz Massieu, revelou nesta segunda-feira que o governo de seu país não tem nenhuma informação sobre o estado de saúde de seis dos 14 turistas mexicanos que foram alvo de uma "agressão injustificada" das forças de segurança do Egito.

"A informação que foi confirmada por pessoal diplomático no Cairo revela que temos seis mexicanos feridos em condições estáveis, dois falecidos que já foram identificados e outros seis dos quais ainda não temos informações confirmadas que nos permita dizer qual é seu estado", disse Claudia, antes de partir para o Egito com familiares das vítimas .

Em entrevista no hangar presidencial do aeroporto da Cidade do México, a chanceler explicou que conseguiu uma lista, através de uma agência de viagens, com os nomes dos 14 mexicanos que faziam parte do grupo atacado no Egito.

Claudia acrescentou que o pessoal diplomático do México no Cairo confirmou que duas pessoas morreram e seis estão feridas e que os nomes de todas elas figuram na lista oferecida pela agência.

"Isso nos dá uma soma de oito mexicanos dessa lista; (O governo segue) sem informações precisas, verificadas e confirmadas do estado dos outros mexicanos incluídos nessa lista", afirmou a secretária de Relações Exteriores.

Os mexicanos fazem parte de um grupo que foi atacado por forças de segurança do Egito, que confundiram os turistas com "elementos terroristas" no deserto ocidental.

O Ministério do Interior do Egito informou que os turistas foram atacados "por engano", mas não revelaram as circunstâncias da ação que, segundo a Chancelaria mexicana, consistiu em bombardeios de "um avião e helicópteros" egípcios, conforme o relato de alguns sobreviventes.

A chanceler disse que viajará ao Egito por ordem do presidente Enrique Peña Nieto para se reunir com as autoridades do mais alto escalão do país árabe "para reforçar a prioridade e a energia com que o governo do México exige uma investigação que esclareça os fatos".

EFE   
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