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Machu Picchu: conheça o destino que é cenário de 'Amor à Vida'

Elenco da nova novela de Walcyr Carrasco gravou cenas na 'cidade perdida dos Incas', no Peru

20 mai 2013 - 13h36
(atualizado às 13h36)
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Com paisagem mística e muito procurada por turistas, Machu Picchu, no Peru, é o cenário escolhido para a novela Amor à Vida, de Walcyr Carrasco, que substitui Salve Jorge na Globo. Paolla Oliveira, Juliano Cazarré, Mateus Solano, Antonio Fagundes, Susana Vieira e Bárbara Paz foram à cidade gravar as primeiras cenas da trama, que começa nesta segunda-feira (20).

Turistas do mundo inteiro visitam a cidade durante todo o ano, mas principalmente durante a época seca, entre maio e setembro, que é o momento mais indicado para conhecer Cusco e Machu Picchu. Não à toa, o destino conhecido como a “cidade perdida dos Incas” é Patrimônio Mundial da UNESCO e foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007. Machu Picchu chama atenção por ser um conjunto arqueológico, construído por volta do ano 1.500, em meio a imponentes montanhas com vegetação abundante, frutos da mistura entre a Cordilheira dos Andes, a 2.400 metros de altura, e a floresta amazônica. O difícil é imaginar como uma civilização conseguiu erguer a cidade em uma época em que não existia cimento ou argamassa - apenas encaixando pedras do rio Urubamba trazidas montanha acima.

Há 100 anos, a cidade perdida da civilização Inca, que serviu como o último refúgio contra a colonização espanhola, era apresentada ao mundo pelo explorador americano Hiram Bingham. Vários enigmas continuam tirando o sono dos historiadores. Não se sabe ao certo quando Machu Picchu foi construída, muito menos por que foi abandonada.

Com cerca de 9 hectares, o destino está dividido em dois grandes setores: a zona agrícola, com grandes plataformas que descem pelas montanhas e onde eram cultivados diversos alimentos, e a zona urbana, com praças, templos, lugares de ritual, depósitos e moradias. Tudo construído de maneira perfeita, como maravilhas da arquitetura e da engenharia absolutamente impressionantes.

Caminho até Machu Picchu

O fato de nunca terem construído uma rodovia direta até Machu Pichu tem motivo: controlar o fluxo de visitantes e preservar o santuário. Mesmo assim, o crescimento desordenado do turismo obrigou a UNESCO a uma medida mais rígida, limitando a venda de 2,5 mil ingressos por dia, que só podem ser comprados pela internet. Com isso, a cada ano, no máximo, 915 mil visitantes vão admirar as ruínas.

O acesso ao santuário, apesar de cansativo, ficou bem menos complicado. Não é preciso mais caminhar por pequenas trilhas cercadas de perigosos desfiladeiros, que protegeram a cidade dos invasores no passado. Três linhas de trem fazem boa parte do trajeto e levam até Águas Calientes, último vilarejo antes da entrada das ruínas.

Os mais corajosos fazem fila desde as 3 da manhã para ser uma das 200 pessoas por dia que têm o privilégio de assistir ao amanhecer desde o Huayna Picchu, montanha de 2.260 com construções Incas em seu topo e uma vista de tirar o fôlego sobre Machu Picchu.

<p>O destino é Patrimônio Mundial da UNESCO e foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007</p>
O destino é Patrimônio Mundial da UNESCO e foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007
Foto: Estevam Avellar/TV Globo / Divulgação

Vacina

Antes de viajar para o Peru, é obrigatório tomar a vacina contra a febre amarela, pelo menos 10 dias antes do embarque. Caso contrário, a companhia aérea não permitirá o check-in.

Ingresso

Para comprar ingressos para a reserva ambiental de Machu Picchu, acesse o site do santuário. Há um limite de 2,5 mil visitantes por dia imposto pela UNESCO. Só é permitida a entrada no parque para quem comprar pela internet os tíquetes. Por dia é cobrado 148 soles (cerca de R$ 115). Por isso, antes de sair marcando a viagem, garanta o ingresso.

Como chegar

Machu Picchu fica ao sudoeste do Peru, a 112 km de Cusco. A maneira mais fácil de se chegar ao local é embarcando até a capital, Lima. De lá, pega-se um voo até Cusco. Depois, a viagem é de trem por cerca de 3h30 até o vilarejo de Águas Calientes. Por fim, mais 8 km de ônibus até Machu Picchu.

Moeda

A moeda oficial de Peru é o Nuevo Sol, mas a moeda americana é aceita na maioria dos estabelecimentos

Alimentação

Em Machu Picchu tudo é muito caro e as opções de alimentação são bem limitadas. Por isso, levar mochila com garrafa de água, sanduíches, biscoitos e chocolates é imprescindível. Um almoço pode custar o mesmo que uma diária de hotel em Águas Calientes. No único restaurante do parque, o bufê sai a US$ 45 por pessoa (cerca de R$ 90).

Fonte: Terra
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