Charmosa, Cuenca tem ar colonial e natureza rica no Equador

Casas no chamado "El Barranco" do rio Tomebamba são característica de Cuenca

Santa Ana de los Ríos de Cuenca está localizada a 441 km ao sul de Quito, a capital do Equador

No mirante localizado na colina de Turi, a cerca de 4 km do centro, é possível ter uma vista panorâmica da cidade

Com cerca de 425 mil habitantes, a capital da província de Azuay é o equilíbrio entre a cultura e a natureza

A cidade é atravessada pelos rios Tomebamba, Yanuncay, Tarquinia e Machángara

O rio Tomebamba divide a cidade em duas partes: de um lado está o centro histórico e de outro a área moderna de Cuenca

Com charme colonial, a cidade está 2.235 metros acima do nível do mar

O centro histórico de Cuenca foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade em dezembro de 1999

A maior parte dos edifícios do centro histórico é da era republicana

Algumas casas possuem placas que informam sobre seus primeiros proprietários; a que aparece na imagem é onde nasceu Antonio Borrero y Cortázar, presidente do Ecuador entre 1875 e 1876

Nas ruas estreitas, é possível observar diversas casas em estilo colonial e republicano

Sacadas são decoradas com flores no centro histórico de Cuenca 

Ao caminhar pela região, o visitante se surpreende com a grande quantidade de igrejas católicas localizadas em um espaço relativamente reduzido; na foto, a Igreja San Sebatian

Em dia de sol forte, crianças se divertem em fonte no Parque San Sebastian

O Parque San Sebastian está próximo ao Museu de Arte Moderna e, no centro de sua praça, está a estátua do poeta Miguel Moreno

Escultura de um anjo chama a atenção em telhado de casa no centro histórico da cidade

A  famosa Praça das Flores, muito visitada pelos turistas, está próxima à Igreja del Carmen de la Asunción

Diversas barracas montadas no local comercializam coloridas e perfumadas flores

Rosas, girassóis e orquídeas estão entre as flores mais procuradas

Frase poética é pichada em parede no centro de Cuenca: "Sem poesia não há cidade", diz a mensagem

Artista de rua expõe e faz suas peças ao lado da Catedral de la Inmaculada Concepción, também conhecida como Catedral Nova

A Catedral de la Inmaculada Concepción, a maior da cidade, combina diversos estilos arquitetônicos

O templo começou a ser construído em 1885 e demorou quase 100 anos para ficar pronto

Os traços que predominam são romanos, mas também é rico em elementos góticos e renascentistas

Aos finais de semana, muitos cuencanos procuram a área central da cidade como opção de lazer

Crianças se divertem nas praças, comendo banana frita em finas fatias (foto), e adultos aproveitam o tempo livre para fazer compras

Imóvel no centro histórico reúne objetos antigos, como móveis e louças que aparecem fincadas na parede

Alguns artesãos são vistos trabalhando na calçada em frente a suas lojas em Cuenca

Cuenca é a mistura entre o velho e o novo; o ar colonial encanta os turistas que passam pela cidade

Entre as construções do centro, pequenas lojas de artesanato chamam a atenção dos visitantes, como uma que vende materias feitos com o uso de cobre

Além do encantador centro histórico, a cidade tem ainda 14 museus; um dos destaques é o Museu del Banco Central

No caminho para o mirante de Turi, está o ateliê do cerâmico e desenhista cuencano Eduardo Vega

É uma boa dica para os apreciadores da arte

Vega é um dos artesãos mais apreciados da América Latina

A explosão de cores em sua cerâmica, combinada a formas modernas e desenhos originais, caracteriza a obra de Eduardo Vega

Segundo os guias locais, não há um cuencano que não tenha pelo menos uma peça do artista em sua casa

O ateliê tem janelas de vidro de onde se tem uma bela vista de Cuenca

Na galeria, o visitante encontra peças históricas de Eduardo, assim como fotografias de suas obras e parte de sua produção atual, que está à venda

Detalhes das peças encanta os turistas que visitam o local

Responsável por diversos murais e esculturas públicas no Equador, o artista plástico já enviou suas obras para países como Estados Unidos, Costa Rica e Taiwan

O ateliê de Vega está localizado na Via Turi, 2-01; em sua obra, Eduardo procura promover as belezas naturais do Equador

O artesanato em cerâmica é um dos mais antigos do povo de Cuenca; sua origem está nas primeiras culturas pré-colombianas da região, entre 4.000 a.C e 500 a.C

É na cidade que está a única oficina que produz peças em cerâmica negra do país; nela também são utilizadas as argilas vermelha e branca

O artesão responsável pelo local é José Encalada, 78 anos; 60% de sua família trabalha no local

José Encalada produz vaso em cerâmica em cerca de 10 minutos

A oficina recebe periodicamente a visita de turistas de todo o mundo; a cerâmica produzida na cidade tem reconhecimento nacional e internacional

Depois de moldadas e secas, as peças são polidas e vão para o forno, onde permanecem entre três e quatro horas a uma temperatura que varia de 600°C a 700°C 

Pela alta demanda, atualmente o artesão utiliza um forno a gás; antigamente a produção era toda em forno a lenha

Para a produção da cerâmica negra, a peça - ainda quente - recebe a pólvora da madeira para ganhar sua coloração

Algumas peças ganham brilho ao receber também pó de pedras de quartzo

A oficina é aberta ao público de segunda-feira a sábado e os turistas podem visitá-la sem nenhum custo

A casa da família Encalada, onde também funciona a oficina, está localizada entre as ruas Mariscal Lamar e Francisco Paredes, no centro sul da cidade

O Parque Nacional de Cajas é uma área protegida composta por 250 lagos e lagoas; na foto, lhama compõe a bela paisagem

Ele está localizado a cerca de 40 km a oeste de Cuenca, capital da província de Azuay

De carro, o percurso de Cuenca ao parque demora cerca de 40 minutos

Situada entre 3.200 metros e 4.450 metros de altura, a região guarda riquezas naturais e paisagens belíssimas para serem apreciadas

Cajas, palavra de origem quíchua, significa lugar muito frio. Por isso, é importante visitar o parque bem agasalhado

A temperatura média é de 10°C e a sensação térmica é ainda mais baixa por causa do vento

Aos 3.979 metros, há um centro de informações com totens que explicam a formação do parque e suas características

Troncos da árvore mais tradicional do Parque Nacional de Cajas lembram folhas de papel 

Entre as opções de lazer do parque estão a observação de pássaros, as caminhadas e a pesca esportiva na lagoa de Lagartococha

Gabriel García Moreno foi duas vezes presidente do Equador; o caminho que leva seu nome e passa pelo parque de Cajas foi o primeiro a ligar Cuenca a cidade costeira de Guayaquil

Caminhos feitos em madeira auxiliam os turistas a percorrer as trilhas do Parque Nacional de Cajas

Criado em julho de 1977, o parque foi convertido em Parque Nacional em 11 de maio de 1996

El parque fue creado el 4 de julio de 1977 y fue convertido en Parque Nacional el 11 de mayo de 1996

A fauna é composta por lobos, coelhos, raposas, pumas, lhamas e uma grande variedade de pássaros, entre outros animais

Pelo tamanho, as pequenas flores no gramado do parque chamam a atenção dos turistas

As flores pertencem à família botânica Asteraceae; na foto, pequenas margaridas

Bosque no Parque Nacional de Cajas lembra cenário da saga Senhor dos Anéis

O mirante mais alto do parque está a 4.167 metros, marco da divisão continental entre as águas dos oceanos Pacífico e Atlântico

O local é conhecido como Três Cruzes, justamente por possuir três grandes cruzes com diversas pedras em suas bases

A história conta que diversos viajantes morreram no local em razão do intenso frio e que, em respeito aos mortos, quem passava pelo local deveria deixar as pedras como sinal de respeito e para pedir proteção no restante do percurso

Saindo da capital da província de Azuay, o turista chega ao local pela via Colectora Cuenca-Puerto Inca (E582)