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Dilma destaca potencial das cidades históricas em anúncio de PAC

20 ago 2013 - 18h16
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A presidente Dilma Rousseff destacou nesta terça-feira o potencial turístico e econômico das cidades históricas do Brasil, em cerimônia na qual anunciou investimentos por R$ 1,6 bilhão para recuperação do patrimônio histórico por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para cidades históricas.

"Não tenho dúvida que nossas cidades históricas são uma extraordinária afirmação do Brasil, do povo brasileiro, e um filão para o turismo e para as viagens culturais", disse a presidente em discurso feito em São João Del Rei, cidade escolhida para o anúncio.

Pelas características e atrações turísticas, estas cidades podem gerar emprego e renda para a população, e renda para os municípios. O programa para preservar e restaurar as edificações que fazem parte do patrimônio histórico destas cidades prevê investimentos em diferentes projetos até 2015.

"Conhecer, respeitar e preservar esse passado é requisito para construirmos nosso futuro como nação democrática e civilizada. Nós precisamos investir na preservação das nossas cidades históricas porque estamos investindo em nós mesmos", afirmou Dilma.

O programa beneficiará na primeira etapa 44 cidades de 20 estados, que poderão usar os recursos em projetos de revitalização, restauração de monumentos e desenvolvimento econômico e social. Já foram identificados pelo governo, em parceria com os municípios, 425 imóveis e espaços públicos que necessitam investimentos para sua restauração.

Na cerimônia em São João Del Rei, uma das mais importantes cidades históricas de Minas Gerais, Dilma disse que os municípios já têm projetos concretos para 119 obras que podem ser licitadas imediatamente.

A presidente anunciou também a aberta de uma linha de crédito de R$ 300 milhões para financiar obras em imóveis particulares em 105 cidades com áreas declaradas de patrimônio histórico ou artístico.

"Sabemos que a beleza e a riqueza dos bens públicos são ampliados se todo o lugar histórico, incluindo edificações privadas, é preservado", concluiu.

EFE   
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