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Cruzeiro pelo Nilo mostra tesouros do Egito antigo

18 jul 2014 - 13h00
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Em Luxor, no Templo de Karnak, os passageiros podem conhecer os templos de Amon, Mut e Khonsu
Em Luxor, no Templo de Karnak, os passageiros podem conhecer os templos de Amon, Mut e Khonsu
Foto: Lisa S./Shutterstock

A importância do Rio Nilo para o Egito é histórica. Um dos rios mais extensos do mundo – até hoje se debate se ele ou o Amazonas é o mais longo – o Nilo é tão relevante para o país que 90% da população vive às margens dele. Além de ser extremamente necessário para a economia e vida local, ele também proporciona cruzeiros para destinos históricos e joias do antigo Egito. Uma das rotas, com cinco dias de duração e saídas todas as segundas-feiras, podem ser feitas a bordo do navio MS Al Jamila.

A viagem inicia em Luxor ainda pela manhã, após três dias no Cairo, capital do Egito. Ainda no primeiro dia de viagem é possível desembarcar para fazer um tour pela margem oriental do rio Nilo, onde se visita o complexo do Templo de Karnak, que reúne os três templos principais e diversos outros menores, em um dos maiores museus a céu aberto do mundo. Cerca de 30 faraós contribuíram para a construção do local.

No espaço ficam o Templo de Amon, principal estrutura do complexo e maior local de veneração já construído no mundo. Ele é cercado por outros dois templos gigantescos, dedicados à esposa do deus Amon, Mut, e outro a seu filho, Khonsu. Também é visitado o Templo de Luxor, uma marca na história do Egito. Faraós como Tutancâmon, Hatchepsut, Ramses II e Amenófis III foram alguns dos que ajudaram a construir o local.

No dia seguinte, ainda em Luxor, a visita é ao lado ocidental do Nilo, ao Vale dos Reis, ao templo da Rainha Hatshepsut e aos Colossos de Memnon. O Vale dos Reis, uma das principais necrópoles reais do Edito, fica na antiga cidade de Tebas. Entre as atrações estão a sepultura de Tutancâmon e a de Ramses IV. Outro ponto visitado é o Templo Mortuário da Rainha Hatshepsut, uma construção única devido ao seu design de arquitetura clássica e imponência. Os Colossos de Memnon são duas gigantescas estátuas que representam Amenófis III. Cada uma tem cerca de 21 metros de altura.

Tempos históricos

Após Luxor, o navio atravessa a eclusa de Esna e começa a navegação para Edfu, próxima cidade da rota. Nela é visitado o Templo de Hórus, o segundo maior do Egito e um dos mais bem conservados. Sua construção levou cerca de 200 anos para ser finalizada, e é possível observar muitos hieróglifos que descrevem as práticas de culto a Hórus. No mesmo dia o navio parte para Kom Ombo, onde ocorre tour ao Templo da cidade, dedicado a Sobek e Hórus.

Em Aswan, última cidade da viagem, são visitados três pontos da cidade. A Barragem Alta de Aswan é um deles, construída entre 1960 e 1970. Outro local é o Obelisco Inacabado, mais pesado monólito encontrado no Egito, com 42 metros e mais de 1168 toneladas. Caso tivesse sido completado, o Obelisco seria o maior monumento construído no país. Acredita-se que ele foi deixado inacabado após quebrar ao meio. Ainda é feito um passeio ao Templo de Philae, dedicado à deusa Ísis, que foi realocado pela Unesco para a construção da barragem.

Esta viagem, oferecida pela Egípcia Tours, tem pacotes a partir de US$ 636 (R$ 1,2 mil) por pessoa, mais taxas, exceto em feriados, entre julho e dezembro. O pacote inclui acomodações e refeições a bordo.

Fonte: Canarinho Press
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