Alasca aguarda cruzeiristas com belas paisagens
No extremo norte das Américas fica uma das regiões mais frias do mundo e um destino que não parece, mas tem tudo a ver com cruzeiros marítimos. Maior estado norte-americano, o Alasca tem uma intensa temporada onde navios desafiam as águas gélidas para apresentar sua paisagem singular aos turistas que não fazem questão de praias, calor e piscinas a bordo dos transatlânticos.
Do mais antigo povoado do Alasca, Seward, parte alguns desses roteiros. É por lá que se entra no Parque Nacional dos Fiordes Kenai, local a ser conhecido em uma excursão. A vista dos fiordes é um dos principais atrativos. Ainda é possível observar a vida selvagem, em especial as baleias, mas também leões-marinhos, lontras, golfinhos e os papagaios do mar.
No roteiro dos cruzeiros também está Juneau, capital do estado fundada em 1881 durante a corrida do ouro, que levou milhares de garimpeiros à região. Ela chama atenção pela paisagem, com os fiordes ao longo do Canal de Gastineau, o Monte Juneau e a geleira Mendenhall, famosa entre os turistas.
Entre os passeios oferecidos está o que aborda a corrida do ouro no cenário de Gold Creek, onde se faz a rota de Joe Juneau e Richard Harris em busca do metal precioso. É possível até mesmo garimpar. Uma mina antiga pode ser visitada para entrar no clima dessa história. Outra opção é fazer um voo a bordo de um hidroavião, onde o visitante terá uma visão das grandes geleiras. Pode optar ainda por um voo de helicóptero sobre os picos e lagos alpinos.
Um dos locais mais importantes da corrida do ouro é a cidade de Skagway, formada a partir da chegada de garimpeiros por ser o caminho mais fácil de acesso ao ouro. Nela, os visitantes poderão fazer um passeio de trem conhecido como um dos mais incríveis do mundo, ao longo de 32 quilômetros, do litoral ao pico de White Pass. No trajeto, desfiladeiros, montanhas, cachoeiras, túneis e pontes pelos quais passavam os que buscavam o metal.
Em Icy Strait Point a vida marinha é o ponto de destaque. Esse porto, próximo do Parque Nacional de Glacier Bay, é repleto de baleias jubartes, orcas, toninhas de Dall, focas, lontras e outros animais. A cidade também é sede de uma antiga fábrica de enlatados, que foi toda restaurada para visitação.
Durante a corrida do ouro, outra cidade muito importante foi Ketchikan. Formada por indígenas, ela cresceu a partir de 1898 por ser base de suprimentos e porto de entrada de mineiros que partiam em busca de Klondike, cidade vizinha também rica em jazidas. Ainda é possível ver traços do passado no município, que ainda preserva vilas indígenas que podem ser visitadas. Em todos os portos de parada do Alasca, uma coisa não pode ser deixada de lado: o salmão. Os pratos à base desse peixe são especialidade do estado, tudo muito fresco.
Mas o maior atrativo das viagens de cruzeiro pelo Alasca costuma ser dentro do navio. É a Passagem Interior, travessia que as embarcações precisam fazer pela região e que apresentam uma paisagem hipnotizante. Os fiordes azuis e silenciosos, as florestas tropicais e os animais marinhos sempre atraíram os cruzeiristas. E, além deles, a gigantesca Geleira Hubbard, onde fica escancarada a imponência dessas formações, mas onde também se pode observar o processo de desprendimento da massa de gelo, quando pedaços enormes desabam no mar e produzem um som que ecoa por muitos quilômetros.
Veja alguns roteiros pelo Alasca:
7 noites em cruzeiro – Viagem a bordo do navio Radiance of the Seas, da Royal Caribbean International, com partidas em 16 e 30 de agosto, do porto de Seward. Escalas em Juneau, Skagway, Icy Strait Point e Ketchikan, no Alasca, passagem pela Geleira Hubbard, e parada em Vancouver, no Canadá. Preços a partir de R$ 809 por pessoa.
7 noites em cruzeiro: Viagem a bordo do Rhapsody of the Seas, da Royal Caribbean International, com partida em 30 de agosto do porto de Seattle, nos Estados Unidos. Escalas em Juneau, Skagway, Fiorde Tracy Arm e Ketchikan, no Alasca, navegação pela Passagem Interior, e parada em Vancouver, no Canadá. Preços a partir de R$ 1.248 por pessoa.
