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Crise no Brasil não está afetando fluxo de turistas para o Uruguai

20 out 2015 - 23h56
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A crise econômica no Brasil e a forte desvalorização do real não estão afetando o fluxo de turistas brasileiros para o Uruguai, disse nesta terça-feira à Agência Efe o vice-ministro de Turismo do país vizinho, Benjamín Liberoff.

Liberoff participou hoje de um evento realizado em Brasília com o objetivo de promover o turismo em seu país e explicou que, nos primeiros nove meses deste ano, cerca de 320 mil brasileiros viajaram para o Uruguai.

Esse número é similar ao registrado no mesmo período de 2014, mas com a diferença de que este ano os brasileiros sentiram o impacto da crise e, sobretudo, a desvalorização do real, que perdeu cerca de 50% de seu valor em relação ao dólar desde janeiro.

Liberoff comemorou o fato de o momento econômico ruim no Brasil não está trazendo reflexos para o turismo no Uruguai, que recebeu nos últimos tempos cerca de 470 mil brasileiros por ano, aos quais se somam 110 mil que viajam em cruzeiros com escala em Montevidéu e Punta del Este, e outros 300 mil que transitam pela região fronteiriça.

"A crise não teve nenhum impacto significativo. Se os números do ano passado se repetirem nestas condições, será uma grande conquista", considerou Liberoff.

O vice-ministro explicou para a Efe que o Brasil é atualmente o segundo mercado turístico para o Uruguai, atrás apenas da Argentina.

Para Liberoff, o turista brasileiro começou a perceber que o Uruguai, além das praias de Punta del Este, tem uma ampla oferta que passa por história, gastronomia, cultura e ecoturismo.

No evento realizado em Brasília, com o título "Passeio pelos sentidos", foram oferecidas algumas amostras da diversidade uruguaia, como seus vinhos, suas carnes e sua música.

Esta última esteve a cargo dos uruguaios Gabriela Doti e Hugo Cabrera, que apresentaram a música do Rio da Prata e interpretaram alguns tangos famosos, como "Chiquilín de Bachín", um poema do uruguaio Horacio Ferrer que foi musicado pelo grande compositor argentino Astor Piazzolla.

EFE   
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