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Com baixa presença de brasileiros, ocupação hoteleira cai no sul da Flórida

21 mar 2016 - 18h36
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A ocupação hoteleira no sul da Flórida caiu durante os meses de inverno, que acaba de terminar, em comparação com um ano atrás, em parte devido a uma desvalorização das moedas de Brasil e Canadá, os países de onde procede a maioria dos turistas que visitam a região, de acordo com um estudo divulgado nesta segunda-feira.

De acordo com um estudo da empresa de consultoria STR Inc. publicado no "South Florida Business Journal", o fato de este ter sido um inverno com temperaturas mais quentes que o normal no norte dos EUA teve efeitos negativos para a indústria hoteleira dos três condados do sul da Flórida.

Em Miami-Dade, com 51.886 quartos de hotel em oferta, a ocupação em dezembro abaixou 1,7%, até 76,7%; a de janeiro caiu 2,4%, para 80,9%; e a de fevereiro piorou 4,2%, chegando a 84%, em comparação com os mesmos meses do ano anterior.

A tarifa hoteleira diária média desceu em fevereiro pela primeira vez em 28 meses e se situou em US$ 249,60.

Nova York é a origem da maioria dos turistas americanos que visitam Miami-Dade no inverno, os chamados "snowbirds" (pássaros invernais), que neste ano tiveram um clima relativamente temperado em casa e portanto menor necessidade de se aquecer na Flórida.

O Canadá é o país com mais turistas estrangeiros na Flórida, seguido pelo Brasil. Ambos se encontram atualmente com moedas em baixa em relação ao dólar, e o Brasil se encontra em crise política e econômica.

No condado vizinho de Broward, ao qual pertence Fort Lauderdale, foram registradas quedas de 1%, 5,1% e 6% nos índices de ocupação hoteleira de dezembro, janeiro e fevereiro, respectivamente, mas a tarifa hoteleira média aumentou e se situou em US$ 186,65 por dia.

Broward tem 30.619 vagas hoteleiras e a ocupação foi de 79,3% em dezembro, de 81,4% em janeiro e de 87,2% em fevereiro.

No condado de Palm Beach, o mais ao sul dos três, com uma oferta de 16.748 vagas hoteleiras, também diminuiu o número de quartos ocupados nos três meses de inverno, mas aumentou a tarifa hoteleira média para US$ 241 por dia.

Em dezembro, a taxa de ocupação foi de 74,1%, o que significa 4,5% a menos do que um ano atrás. Em janeiro a taxa foi de 79,2%, 3,2% a menos, e em fevereiro de 85,8%, 4% a menos.

Em 2015, a Flórida bateu pelo quinto ano consecutivo seu recorde de visitantes ao receber mais de 105 milhões de turistas internacionais e de fora do estado, uma melhora de 6,6% em relação ao período anterior, no qual alcançou 98,5 milhões.

EFE   
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