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Big Ben será silenciado durante consertos em 2017

26 abr 2016 - 11h06
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O Big Ben, sino do relógio da Torre Elizabeth, no lado noroeste do Palácio de Westminster em Londres, será silenciado durante uma série de consertos urgentes em 2017, informou Câmara dos Comuns nesta terça-feira.

Uma porta-voz parlamentar explicou que a famosa instalação, patrimônio mundial da humanidade, ficará sem soar e informar a hora "durante vários meses". As badaladas só ocorrerão "por eventos importantes".

Tanto o grande sino como o relógio e a própria torre devem ser reparados com urgência, pois há fendas e problemas estruturais que sua sobrevivência em perigo, afirmou a porta-voz.

Cálculos apontam que o processo de reparação, que custará cerca de 29 milhões de libras (US$ 42 milhões), durará aproximadamente três anos. A reforma também incluirá uma renovação do mecanismo do relógio e mudanças nas cores para reproduzir o projeto original de Augustus Pugin em meados de século XIX.

Construída em 1856, a Torre Elizabeth, de 96 metros de altura, apresenta fendas e corrosão em seu telhado de ferro. A estrutura que suporta os sinos também deve ser substituída.

Também será feito um elevador para melhorar o acesso ao local, ao qual só é possível chegar subindo 334 degraus, enquanto as luzes que iluminam os ponteiros do relógio serão substituídas por outras de baixo consumo.

Tom Brake, deputado da comissão da Câmara dos Comuns, que supervisiona a restauração das casas do parlamento, lembrou que a Torre Elizabeth, batizada assim em 2012 em homenagem à rainha Elizabeth II, é "um símbolo do legado democrático do Reino Unido", por isso "deve ser preservada para futuras gerações".

"Estas obras são necessárias a curto prazo, mas servirão para preservar o Big Ben e assegurar seu sustentabilidade a longo prazo", explicou.

O responsável pelo relógio, Steve Jaggs, disse que, embora "uma equipe de mecânicos altamente qualificados cuidem diariamente do monumento, para que o relógio continue a informar a hora é preciso restaurá-lo".

"Este projeto nos permitirá dar a um dos monumentos mais conhecidos do Reino Unido o cuidado que tão desesperadamente necessita e merece", disse.

EFE   
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