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Muito sofrimento ocorre por escolha equivocada, diz vidente

Buscar a fonte do erro do passado é a única possibilidade de redimi-lo

27 out 2014 - 10h11
(atualizado às 10h13)
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Foto: Getty Images

Tive um amigo querido, jornalista, de saudosa memória. Tinha asma, doença que lhe atormentava a vida, que era, para ele, uma longa e sofrida experiência de falta de ar.

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Certa vez, conversando comigo, ele teve uma grave crise, e passou muito mal. Tentei reconfortá-lo sem saber bem como e, felizmente, em alguns minutos, depois da inseparável "bombinha", ele se recuperou.

Foi então que ele explodiu e todo seu desespero veio à tona. Revoltado, me perguntava por que tinha essa doença, argumentava que não era justo, num enorme esforço para entender as razões de tanto sofrimento.

Eu, que de asma não entendo nada, mas de carma um pouco, percebi que podia ajudá-lo a se libertar de tanta angústia. Falei algumas coisas bem elementares sobre a reencarnação, sobre nosso corpo ser a carruagem do nosso espírito, que necessita ser trocada vida após vida, o que nos dificulta, ou mesmo impede a compreensão do todo.

Com voz fraca, ele me garantia que nunca fizera nada de mal ou condenável na vida, que era uma pessoa correta, estável, pai de família, como eu bem sabia. Sem me conter, questionei: "será que você não adquiriu isso a partir de uma má escolha, não digo agora, mas em algum outro momento da sua caminhada espiritual?". A reação que minhas palavras causaram foi terrível. Quase perco o amigo.

Assim somos nós: cegos frente aos mistérios da vida, insensíveis quanto à nossa própria condição. Os mecanismos da reencarnação nos obrigam ao esquecimento e, por isso mesmo, à dúvida. Alguém recordar uma vida anterior é tão raro que, quando acontece, o assunto vira tema de pesquisa ou arte.

Quando uma pessoa consegue intuir que uma dificuldade atual pode ser resultado de uma ação que ela não localiza, é hora de buscar esclarecimento para que, quando possível (o que felizmente ocorre na maioria das vezes), ocorra a libertação.

Claro que é doloroso admitir, mas muito sofrimento deriva de uma escolha passada equivocada. Melhor postura? Buscar a fonte do erro, única possibilidade de redimi-lo.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Terra
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