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Feng Shui: como vencer se você fica preso no passado?

25 abr 2013 - 07h47
(atualizado às 07h52)
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Foto: Getty Images

Há uma carta do Tarô de Marselha que é muito interessante de ver e analisar. É a carta n° 9, o Ermitão. Vemos a figura de um homem de idade avançada, com uma lanterna na mão, na altura dos olhos, olhando para o passado. Há muitas simbologias e recados nesta carta para nossa vida diária pessoal e profissional. Há muitas lições a tirar desta carta para nossas vitórias ou fracassos.

O Ermitão, uma figura de um homem de idade, corcunda pelo peso da vida, com roupas pesadas, simboliza eu ou você em nossa caminhada. Qual vida? Nossa vida diária. Nossa vida normal. Aquela que escolhemos “encenar” com muitos papéis: o profissional, o filho, o amigo, a namorada, o executivo, o marido ou a esposa, e por aí vai.

O Ermitão pode ser um homem ou uma mulher olhando para o passado ou para trás. Olhando com uma lanterna para enxergar melhor o que viveu e experimentou na vida. Até aqui, a simbologia da figura é bonita. Mas, a partir de agora, temos que analisar a sequência da cena. Como a carta do Ermitão no tarot é o n° 9, temos o fim de um ciclo de vida. Algo deve findar para iniciar uma nova fase. Nem sempre terminar significa morrer. 

Se tudo tem um início na vida, tudo tem que ter um fim. Faz parte da regra dos ciclos. Nascer, viver e morrer. Este ciclo acontece para que haja a renovação e que surjam as oportunidades de uma nova vida e desafios para conquistar, tanto no campo profissional, como campo pessoal: amoroso, família, autoestima, espiritual, etc. Para fazer a transição entre o velho e o novo, entre a antiga vida e a nova que está prestes a iniciar, o Ermitão para por um momento e olha para trás, para seu passado.

Aí temos a segunda simbologia ou lição muito importante desta carta. A primeira é a de que tudo na vida tem ciclos e devemos entender estes movimentos. A segunda é que devemos sempre aprender com nossas experiências de vida. Boas ou ruins, estas vivências são ensinamentos que temos que levar dentro de nós e viver a cada dia como parâmetros de sucesso.

Se passou por uma traição amorosa, por que repeti-la? Já perdeu a cabeça e falou o que não devia? Hoje sabe como ponderar mais. Amou e foi amado? Sabe que vale a pena repetir este sentimento. E por aí vai. Viver e ter experiências constantes, que nada mais são que nossos moldes de personalidade, verdades e definições do que somos e desejamos.

Olhar para o passado é trazer uma bagagem rica de sensações e sentimentos para usar no presente e futuro, o que irá ajudar em nossas conquistas diárias. Mas, há uma grande armadilha nesta situação de olhar para o passado que faz as pessoas pararem no tempo e não conquistar mais nada ou perder oportunidades. Falo de viver no passado ou só olhar para o que viveu lá atrás e esquecer que a vida anda.

Quem vive no passado tem medo do novo ou de novos desafios. Quem fica reclamando do que tinha ou era em uma época que passou joga fora as oportunidades de conquistar novos prêmios ou degraus de sucesso e vitórias. É errado viver do que fomos ou fizemos? Nunca. O que é errado é reclamar do presente, viver no passado e jogar fora seu futuro.

Como cada um tem sua livre escolha, viva como quiser. Mas meu Ermitão é bem esperto, olha para o passado para ver o caminho das pedras do sucesso que terei com minhas escolhas agora e no futuro.

Ficou com dúvida? Quer saber mais sobre o trabalho de Franco Guizzetti ou entrar em contato com ele, clique aqui.

Fonte: Terra
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