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Vidente relata tristeza após "sonho hipnótico" com coruja

27 abr 2015 - 16h22
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Foto: iStock

Domingo à tarde, o jardim zoológico estava repleto. Uma multidão de crianças corria pelas alamedas geladas daquele país distante do nosso. Obrigação de avó, acompanhar os netos no passeio.

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Depois dos elefantes e dos cangurus, dos macacos e dos flamingos, chegamos a um nicho de cubículos, presas por grossas grades estavam expostas as corujas. Uma delas, toda branca, encarrapitada num galho de árvore, me fitou profundamente com seus olhos amarelos, as negras pupilas sobre o ouro se grudaram nos meus olhos.

Acostumada a trabalhar com energias, muitas vezes acudi clientes em situação de doença ou perda de seus animaizinhos de estimação. Aprendi a captar a energia desses tão amados companheiros de viagem.

Ali, na tarde fria, me surpreendi sendo tocada pela força vital daquela Coruja das Neves. De repente estava recebendo uma mensagem daquela ave que parecia sorrir um louco sorriso bem na minha frente. Expressão sublinhada pelo bico escondido sob as penas.

Meu espanto foi total: receber uma mensagem, fazer uma conexão com um pássaro noturno, me causou verdadeira estranheza. O que me “dizia” a coruja? A mensagem que eu recebia, causando-me pena, indicava que a coruja estava tentando compreender aquele universo diurno, repleto de crianças, barulhos, movimentos.

Pobre ave, se sentindo enlouquecida movia a cabeça de um lado para o outro, um pêndulo que marcava compassadamente aquela sensação de horror e incompreensão. Aquele animal arrastava consigo a confusão da loucura, da desorganização face à realidade instintiva de sua espécie.

Nas minhas consultas observei casos em que o consulente emana uma energia semelhante a essa. Logo identifiquei as condições: pessoas que perdem o eixo de organização da vida, por conta de uma separação, a perda de um amor, um luto ou a dissolução da vida profissional, também expressam esse tipo de desordem que eu surpreendi naquele pássaro pendurado num galho de árvore.

Meu neto mais novo, me puxando pela mão, tirou-me vagarosamente daquela espécie de transe, de sonho hipnótico. Estava triste: nada podia fazer por aquela coruja. Precisava contentar-me, fortalecer as condições de ajudar pelo menos os humanos que me procuram.

 Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui .

Fonte: Especial para Terra
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