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Vidente: pessoas espiritualizadas são sensíveis como criança

22 jun 2015 - 11h53
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Foto: iStock

No shopping, no parque, no metrô, é comum encontrar um mapa, auxílio para muitos desavisados. Indica, geralmente destacado por uma bolinha vermelha, "você está aqui". Uma definição que tranquiliza, porque gostamos de saber onde estamos.

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Desde criança somos assim. Com competência anotamos, nos primeiros cadernos escolares, com aquela caligrafia que vai ficando cada vez maior, o endereço cósmico completo, mais ou menos nesse formato: nome, rua da casa ou do prédio, número da residência, bairro, cidade, estado, país, Terra, Sistema Solar, Galáxia, Universo.

Esse exercício revela nosso profundo interesse por localizar melhor todas as coisas, inclusive nosso destino. Perguntas e desejos de compreensão que nos acompanham desde os tempos mais profundos: onde estamos? Qual a localização dessa partícula que somos em meio à imensidão de tudo o que nos rodeia?

Mesmo perante a enormidade do todo, queremos saber direitinho, muito bem, com exatidão absoluta, onde está o nosso ponto vermelho. Nossas aspirações não gostam de ser engolidas por um pesadelo de falta de sentido, daí a importância de, como as crianças deixam claro, localizar corretamente a posição que ocupamos: nosso quadrado, nosso bloquinho.

Isso revela uma característica importante: pessoas espiritualizadas carregam, pela vida adulta, aquela sensibilidade característica das crianças. Repetem as perguntas mais simples e mais desafiadoras: o que é o tudo? O que é o nada? Compreendem que é possível encontrar sentido, mesmo na vastidão assustadora e silenciosa, mesmo na aparente indiferença que abraça por todos os lados.

Essa é uma das mais desafiadoras tarefas para quem se interessa por espiritualidade: enfrentar os vazios aparentes das estruturas ao redor. Compreender e dividir o entendimento de que estamos em dois polos ao mesmo tempo, somos especiais e somos insignificantes. Olhar para o passado e enxergar mais sabedoria. Olhar para o futuro e enxergar mais possibilidades. Ir além, por fim, e ampliar a consciência e a sabedoria.

Tal aprimoramento valoriza a ideia de entender que nós, seres humanos, não podemos estar sozinhos, apenas com a pulsação dos nossos corações; egos separados, olhando para um mundo de coisas separadas.

A ciência mostra que nós , todas as coisas vivas, partilhamos o mesmo magnífico código DNA. Por que parar por aí? Podemos transcender, conquistar uma compreensão ainda mais intensa, entender que todas as coisas — e não apenas as coisas vivas —, são energia simétrica evoluída. Essa unificação mostra que não "estamos aqui" apenas, estamos em toda parte.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui .

Fonte: Especial para Terra
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