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Vidente: nosso legado é formado por desenvolvimento cármico

31 mar 2014 - 11h05
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Foto: Getty Images

Aprende cada lição que puder com a avidez da criança que se lambuza com chocolates. Elas são importantes aqui e mais ainda depois. Guarde-as com carinho, verdadeiro tesouro, guia para expedições futuras.

Não partirmos mais do zero, já é uma vantagem. Nosso legado – maior ou menor – foi sendo formado por lento desenvolvimento cármico, gerador de adaptações e capacitações espirituais multidimensionais. Uma longa cadeia de ocorrências que vão impulsionando adiante nossa escalada esotérica.

Assim, é correto ver cada nova encarnação como beneficiária do conhecimento gerado por centenas de lições anteriores, fios que tecem o nosso destino. É por isso que o interesse das pessoas ligadas ao esoterismo é menos essa vida imediata, com seus pequenos problemas. Sua preocupação volta-se às maravilhosas possibilidades de encontros fora do tempo e do espaço comuns, transcendências, revelações de vivências acumuladas em plenitudes maiores do que a nossa condição terrena, de sentidos que transbordam para todo o sempre, para todos os lugares, para tudo e para todos.

As coisas vividas se repetem para evoluírem, e nós com elas. A alma vai mudando, encontrando outras nuances de percepção do seu entorno – vai fluindo em direção ao futuro, se aproximando cada vez mais do infinito, daquilo que chamamos de bem eterno e nos redimirá da obrigação de sermos nós.

Cultivar nos acontecimentos corriqueiros da vida os aspectos que engrandecem nossa alma é a expressão mais alta da nossa avassaladora natureza – feita de força, beleza e amor. Pressentir que a vida visível não pode ser toda a vida, amplia nossa dimensão de existência, vence toda a crueldade desse nosso mundo medíocre.

Como alunos atentos, devemos ser zelosos com os episódios da vida. Nosso esforço deve ser o de fazer o melhor na superfície, cientes de que, por baixo, a lava torrencial da espiritualidade invadirá, lentamente, o que é realmente significativo, o altar dos nossos trabalhos, muito além dos acontecimentos banais e cotidianos.

Do emaranhado caótico de estalos, ruídos e vozes precisamos depurar uma melodia organizada. Essa será a trilha sonora da nossa espiritualidade, música de perfeição que deve confortar e renovar as esperanças, mesmo nos dias mais difíceis.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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