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Vidente explica por que cães têm densidade espiritual

7 set 2014 - 12h14
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Foto: FotoimperiyA / Getty Images

Além do Homo sapiens, nossa própria espécie, os cães são os amigos espirituais mais próximos de nós. Auxiliam na labuta e travessia de quem busca uma vida espiritualizada. Como demonstração, tenho um conjunto pessoal bastante significativo de acontecimentos que vivenciei ou que acompanhei de perto. Repertório que se alargou, nos últimos dias, com mais uma história impactante. 

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Por mais de três anos aquele meu cliente vinha enfrentando uma doença séria. Ganhou um cão: o Companheirão. Fiel e positivo, com suas brincadeiras e seu humor apurado, sempre presente, indispensável para que aquele período complicado fosse menos conturbado e doloroso. 

Há um ano, num desses dias secos de começo de agosto, meu cliente fez passagem, deixando todos saudosos das boas memórias e do amor que semeou por cada canto. O cão também se entristeceu, solitário, recolhido. Passado alguns meses, apareceu doente. A mesma enfermidade – sim, isso mesmo! Há alguns dias, na data exata em que completava um ano sem o dono, também partiu – sim, isso mesmo!  

Não deve causar surpresa. Quem já conviveu com cães reconhece uma extrema sensibilidade. Por que será? Talvez porque não enxerguem muito bem. A visão deles não é grande coisa. Assim, dependem, crucialmente, de outras informações sensoriais. São curiosos natos e precisam se aproximar para investigar. Para um cão, o olfato e o paladar são as grandes janelas. Eles utilizam os cheiros e gostos para entender as coisas e as pessoas. Tornam-se hipersensíveis, buscando estímulos que auxiliem e complementem a falta de uma visão apurada.

Eles nos identificam pelo cheiro (cada pessoa tem, para a sensibilidade aguçada do animal, um cheiro inconfundível, uma identidade própria) e pelo gosto. Adoram  explorar e, por isso mesmo, lambem tudo que estiver ao seu alcance. 

O que aprendemos? Vejamos: quando seu cão querido ou aquele vira-lata fofo avança trigueiro, lambão, querendo fazer de você um picolé, está buscando organizar informações, obter um relatório sobre onde você esteve, com quem, fazendo o quê. 

Essa característica, a “miopia” canina, tornou-os (como os míopes costumam ser) repletos de poesia e densidade espiritual. 

Como a história do Companheirão demonstra, sorte nossa podermos conviver com esses seres cheios de carinho, distribuidores de beijos e abraços, verdadeiros Indianas Jones dos afetos, protagonistas de cenas de heroísmo, amparo para tanta gente, tantas almas humanas necessitadas. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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