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Vidente explica como é possível haver duas ou mais realidades

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Foto: Getty Images

Ouvi dizer que manter um peixinho dourado num globo de vidro era cruel. Dentro de um aquário com paredes curvas, ao olhar para fora, ele teria uma visão distorcida da realidade. Mas como saber se nós, mergulhados como estamos nessa esfera material, de pura concretude, temos a imagem verdadeira da realidade, sem distorções?

É preciso entender: não há conceito de realidade independente de um contexto. Nossa situação pode ser análoga à do peixinho. Podemos ter uma visão de mundo deformada. As verdades, subjacentes, profundas, não estão facultadas por aqui. Achamos que as coisas que nos rodeiam e que podemos apreender com os sentidos são as essenciais, desinformados de que há um “mais além” para depois das paredes de vidro que nos cerceiam. 

A dificuldade – e todos que queiram se aprofundar no conhecimento esotérico se deparam com ela – é que mesmo tendo base para questionar (como fizemos acima) a realidade objetiva, nosso enclausuradora, também não temos outra escolha senão agir como se ela existisse. Por isso não andamos por aí chutando paredes ou esmurrando facas. No nível cotidiano da vida, nos comportamos adequadamente em relação à materialidade; todavia, no nível espiritual, transcendente, as possibilidades são outras, distintas.  

Podem existir perfeitamente dois (ou mais) contextos de realidade, dentro e fora do aquário. Infelizmente, para os pobres recursos de observação das pessoas em geral, assimilamos apenas o mais superficial desses contextos, convenientemente chamado de realidade (nosso aquário em forma de globo) e concordante com as observações feitas. 

Esse modelo é dominante, aquele que empregamos na vida cotidiana, interpretando e compreendendo o mundo do dia a dia. Porém, para entrar em correspondência com outras questões, outros trânsitos de energia, outros fluxos de tempo, outras forças operantes, este modelo não funciona, não é resolutivo. 

Para uma tarefa dessas, maior, é necessária uma proposta que se figura, para quase todos nós (acostumados com o que é convencional), esquisita. Mesmo parecendo insólito para a experiência cotidiana, trata-se de revelar outra realidade. Esse outro referencial pode ser empregado para entender dinâmicas extraordinárias que governam o Universo – para além de nossas concepções comuns. Compreendê-lo é exercício irrevogável para todos que se interessam por espiritualidade.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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