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Vidente explica como a traição destrói anos de conquistas

27 jul 2015 - 14h12
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Foto: iStock

Adultério. Um desses casos em que a palavra é tão forte quanto a coisa por ela nomeada. Desde que trabalho como vidente, atendendo consultas espirituais, acompanhei milhares de histórias nas quais ele, vilão, protagonizava o mais baixo dos papéis, responsável pelo mal-estar de tanta gente – maldição, desilusão, sofrimento, desespero.

Quando iniciei, meados dos anos 60, a mulher brasileira (ecoando uma tendência internacional) avançava, altiva, rumo a sua emancipação (muito polêmica naquela altura): pílula, a lei do desquite, maior participação no mercado de trabalho, ganho de inúmeras independências, flexibilização da moralidade, novos padrões de namoro e relacionamento amoroso.

As conquistas foram corajosamente se consolidando, os espantos deixaram de ser tão dramáticos, uma nova sensibilidade e maneira de viver, para o bem ou para o mal, se impuseram. Hoje, meio século depois, o panorama é completamente outro, triunfou por todos os lados e em todas as frestas o liberalismo de costumes e comportamentos.

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Virgindade, homoafetividade, traição... as pessoas guardam sobre tais temas uma opinião aberta e moderada, politicamente correta – como virou moda falar. Eu, aboletada na cadeira do meu consultório, observo e meço. O que penso? Saúdo todos os avanços que promovam a felicidade e o bem-estar.

Todavia, uma ressalva – apoiada na minha prática cotidiana – permito-me fazer: não se deve brincar levianamente com o matrimônio, costuma haver muito amor e afeto envolvido (nas relações diretas e colaterais), perigos e ciladas. 

Longe de mim ser conservadora. O que não significa que não sou respeitadora. Sei perfeitamente que as coisas sagradas não devem ser atiradas no lixo. Infelizmente o adultério costuma arrastar com força tremenda, pelo ralo abaixo, tantas vidas e conquistas.

O adultério descalibra a balança do bom senso. Anos de compromisso e ajuda recíproca são esquecidos de uma hora para outra; tanta parceria e luta aliada passam a não representar mais nada; filhos, conquistas, sonhos. Ele avança sobre tudo, desmanchando, arrasando, estraçalhando.

Ah, que força me move quando confronto esses despautérios. “Marina, vou mesmo, ela é tão jovem e linda”, “Marina, claro que sinto pelas crianças, mas não resisto àquele charme e olhar elegante”. Caramba, que trabalho tenho para acertar os carmas quando esse tipo de conflito se apresenta – cabotino, cruel.

Quando, nessas situações, alcanço a harmonização espiritual, fico recompensada como quem derruba um forte oponente. Quando não tenho êxito, só me resta aguardar (e em noventa por cento das vezes é o que ocorre) a tempestade cessar para organizar, logo a seguir, socorro às vítimas, apoio aos flagelados. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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