PUBLICIDADE

Vidente: desilusão amorosa é teste para encontrar alma gêmea

É preciso abençoar cada relação, mesmo aquelas decepcionantes ou dolorosas

13 jul 2015 - 17h50
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: iStock

Uma parte muito expressiva da minha clientela tem uma curiosidade específica acerca de um assunto que, preocupação bastante generalizada, é de grande abrangência: existem almas gêmeas?

O encontro de almas gêmeas, tão almejado, representa a mais alta realização de todas as energias amorosas que, nos acompanhando, marcam nossa espiritualidade e espiritualização. Ela é responsável pela da união amorosa bem sucedida, cujo tempo de duração se estende paralelo ao de vida, geradora da compreensão que desabrocha em cumplicidade, do envelhecer lado a lado, em serenidade.

Siga Terra Estilo no Twitter

Quem não procura e anseia por uma conexão assim? Quem não quer estar com sua alma gêmea? Complementar, definitiva, perfeita no encaixe, prova inquestionável de semelhanças no amor eterno. Em uma palavra forte: perfeição.

Porém, nos últimos cem anos, com o alargamento da tolerância em relação aos casamentos desfeitos (divórcios, separações, etc.), essa noção de atravessar uma vida toda em comunhão perdeu bastante força. Muitas relações estão cada vez mais rápidas, breves, menos longevas, acabam por durar pouco. A cada dia uma poderosa liberação dos costumes contribui para aumentar a velocidade, a fluidez, o entrechoque, a agitação das coisas do coração. 

Essa dinâmica que se intensificou no mundo moderno costuma permitir que as pessoas encontrassem não apenas uma, mas duas, três ou mais almas gêmeas. Essa situação revela o estágio de evolução espiritual em que nos encontramos. Temos inúmeras ocasiões para variadas aventuras românticas, sentimentais, sensuais.

Não é fácil, mas devemos entender a lógica de base para tanta agitação: são oportunidades de resgate acertos espirituais. As diversas vezes em que nos apaixonamos são treino para o futuro, oportunidades de refinamento, rascunhos para uma versão melhorada que escreveremos depois.

Além do horizonte terreno das coisas chegará o momento de passar a limpo. As experiências aqui acumuladas serão matéria prima para evolução. As questões abertas se resolvem. Os vazios se preenchem.

Esse é o motivo para abençoarmos cada relação, mesmo aquela decepcionante ou dolorosa. Cada uma delas representa um passo, um teste, um avanço em direção ao grande encontro que temos adiante: aquele em que poderemos definitivamente, no amor universal abraçar nossa alma gêmea.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade