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Vidente define procura esotérica com uma imagem

19 abr 2015 - 09h49
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Foto: iStock / Getty Images

A procura esotérica pode ser ilustrada corretamente por uma imagem. É caminhar por longo corredor escurecido. Entre as sombras, lá no fundo, orienta a peregrinação uma bruxuleante luminosidade. Longa jornada e, ao nos aproximarmos da fonte amarelada de luz, surpresos, encontramos um rosto que nos devolve o olhar. Nosso próprio rosto, refletido no espelho do absoluto, indica que a grande procura é a interior, o autoconhecimento.

Esse encontro, perceber que estamos nós diante de nós mesmos jogando num tabuleiro sem peças, só fará sentido se impulsionar uma iniciativa de balanço, de revisão da viagem feita. A obrigação espiritual aponta para a necessidade de rememorar a jornada: os espinhos e as rosas, os abraços e as despedidas, os risos e as lágrimas, o açúcar e o sal de todas as experiências vividas.

Retomadas como lembrança, todo o conjunto do que vivemos nos faz regressar para o âmago inicial, fonte absoluta da nossa alma. É o que muitas tradições herméticas chamam de trabalho de iniciação, aquele despir-se de todos os medos e desejos para, solitariamente, descarnado de tudo que é aparência, compreender a ossatura da coisas transcendentais.

Esse é o momento em que o conceito de agora se evapora no calor do eterno, no tempo congelado do espiritual. O passo seguinte – sim, porque a trajetória ainda não findou, há mais tarefa para ser percorrida – é atravessar o espelho do próprio eu, ele também uma criação ilusória do ego. Ultrapassada a ficção do eu, feita a fusão com o cósmico, o caminho se abre para a ascensão mística.

A fragilidade das coisas imperfeitas do mundo, cheias de mentira, podem ficar para trás: descortina-se a escada do amor, que deve ser vencida degrau por degrau. As coisas agora estarão invertidas em seu sentido bruto, terreno, transfiguradas em linguagem espiritual. As lágrimas serão carícias, as coisas suportadas serão alívio, os sacrifícios serão recompensas, os medos verterão em segurança.

Uma palavrinha importante. Note que o merecimento desse percurso é função de fé. Esteja você antes ou depois do espelho de si mesmo, mais confiante ou assustado, saiba que o que convém é oração. Coloque seu coração para desaguar no universal espiritual e seu progresso será perceptível.

 Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui .

Fonte: Terra
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