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Vidente: amadurecemos quando ampliamos o autoconhecimento

Ver a nós mesmos com os olhos de outra pessoa é excelente oportunidade de crescimento, não apenas dos aspectos humanos, mas também de alma

9 dez 2015 - 11h39
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Foto: iStock

Autoconhecimento e autoengano. Essas duas balizas de nossas vidas brotam da mesma fonte, o Eu Profundo: aquele centro secreto de cada um de nós que nos conecta aos domínios da espiritualidade.

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Tomando tais referências, podemos propor o seguinte balanço existencial: amadurecemos na medida em que ampliamos o autoconhecimento; regredimos quando se passa o oposto, enfraquecemos ao ceder espaço para o autoengano.

Nessa competição, verdadeiro cabo-de-guerra, puxa para cá, puxa para lá, o progresso vem quando o autoconhecimento alarga nossa capacidade para compreensão de tudo: nós próprios, as outras pessoas, as coisas ao redor, até mesmo profundezas ocultas.

O autoengano, por sua vez, força nada desprezível, quer mover ao contrário, complicando as coisas, carregando erros, ilusões, perigos. Nessa direção, de grande risco, nos afastamos do imparcial e do correto. A sensatez de julgamento vai se distanciando, desprezamos nossos limites, fraquezas, incapacidades.

A espiritualidade plena, transbordando de energia positiva (ligada ao autoconhecimento), permite que, com absoluta clareza, saibamos ser o que somos e, ainda mais, saibamos o que queremos ser no futuro e como proceder para chegar lá.

O autoengano, pulsão espiritual negativa, espécie de automóvel sem freio, desembestado, embaralha tudo: aquilo que realmente somos, quem pensamos (incorretamente) que somos, quem achamos (ingenuamente) que seremos – desprezando qualquer esforço ou trabalho para chegar lá.

Sobre nossa base espiritual estão dispostos os inúmeros componentes da nossa personalidade: estados internos, memórias, sentimentos, emoções, comportamentos, atitudes. O cultivo do autoconhecimento – caminho para nos tornar melhores do que somos – se dá quando lidamos de forma esclarecida e razoável com esses componentes, gerando efeitos que vão reverberar produtivamente nas fundações, atingindo nosso alicerce espiritual.

Nas circunstâncias terrenas em que estamos inseridos, a regra dos processos é serem duais: possibilidades de avanço e de recuo se contrapõem. Por isso, todo cuidado é necessário: o autoengano, traiçoeiro, gera complicações futuras.

O autoconhecimento, abertura de conscientização, introspecção cuidadosa, torna válida a observação e análise de si no mundo. Buscar ver a nós mesmos com os olhos de outra pessoa é excelente oportunidade de crescimento, não apenas dos aspectos humanos, mas também de alma. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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