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Triângulos amorosos podem ser complexos, diz vidente

21 jun 2015 - 09h56
(atualizado às 09h59)
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Foto: iStock / Getty Images

A coluna “Laço e nó do amor”, publicada no dia 7 de junho, acompanhava a história de A, B e I. Hoje, passadas duas semanas, sabendo como a história se desenrolou, tenho as respostas e  posso apresentar o desfecho para atender a curiosidade dos meus leitores.

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A reta é o caminho mais curto entre dois pontos, o menor percurso entre eles. Porém, se colocarmos no sistema um terceiro ponto, passamos à construção de triângulos, inserindo um desequilíbrio na configuração anterior, permitindo que as formas geométricas se multipliquem, espalhem, tornem-se vertiginosas nas mais variadas posições e distâncias entre os vértices.

Essa era a questão de I: quando estava ligado apenas a A, tinha uma vida amorosa objetiva. Ao se interessar também por B, complicou-se no redobrar das energias necessárias. O problema dele, escolhendo viver no triângulo, era ter aumentado seus percursos, suas variações.

Todas as retas são iguais. Para ser reta, a reta só precisa ser reta – oras. Reta é reta! Já triângulos há muitos, tantos: isósceles, escalenos, retângulos; altos, compridos, baixos, curtos; estranhos, familiares. Viver na reta é simples, literalmente linear. A dinâmica do triângulo é mais complexa: difusa, dispersiva, aberta em inúmeras direções. I precisou aprender na pele.

Depois da explosão do breve casamento com B, I entendeu em profundidade o que eu havia dito e reconheceu os valores de A. Procurou uma reconciliação, escolhendo como data o último Dia dos Namorados (marco simbólico para tantos casais). Levou até o prédio da moça o tradicional arranjo de flores e bombons. No cartão, as juras de amor e seu novo endereço. 

Em casa, algumas horas depois, o misto de alegria e ansiedade aguardando tocar o telefone. Seria A, agradecida e (re)apaixonada como tantas vezes. Surpresa total quando toca a campainha. Era B, a ex-mulher, furiosa porque A tinha levado até sua casa os presentes e o cartão. Jogando tudo no chão, explicou: “A aliança cabia na privada. Essa tralha não. Então achei melhor jogar o lixo aqui na lixeira”.

Tive que explicar ao meu perplexo cliente algo que ele não entendeu na primeira consulta (quando escolheu B): alguns homens acham que as mulheres estarão sempre disponíveis, o que não é verdade.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui .

Fonte: Marina Gold
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