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Seu relacionamento esfriou? Vidente explica possíveis causas

Estava tudo bem e de repente tudo mudou? Segundo Marina Gold, uma das razões pode ser a expectiva

23 ago 2015 - 16h44
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Uma grande incógnita se apresenta na evolução dos encontros amorosos que no princípio parecem ser perfeitos e, de repente, sem nenhuma causa detectável, simplesmente se desmancham sem explicações.

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Foto: iStock

Quantas vezes eu acompanhei: “ia tudo tão bem!”, “parecíamos feitos um para o outro!”. E então, do nada, como um furacão: “o afastamento veio do nada”, “sem nenhuma despedida”.

Que mistério. A pessoa conhecida recentemente, foco dos melhores prognósticos, se mistura à paisagem da vida e aí, se camuflando, desaparece. Em resposta a qualquer tentativa de contato (e entendimento), apenas o silêncio, o sumiço, intercalados com algumas desculpas pouco confiáveis, as mais esfarrapadas: muito trabalho, mãe doente, viagem inesperada...  

Sinto a obrigação de examinar de perto essa circunstância, devido ao grande número de casos semelhantes, que se repetem numa constância capaz de ultrapassar a coincidência – um padrão que torna e retorna nos meus atendimentos.

Busco na lógica que rege as situações amorosas uma razão que leve o posicionamento romântico de tantos casais a mudanças abruptas, intensas e incríveis, como essas que desabam sem aviso prévio ou legislação anterior.

O que faz com que a direção de um relacionamento mude tão repentinamente? Como entender a negação do pouco que foi (sem falar da imensidão do que poderia ser!) construído até a separação tão inesperada? Sem esgotar o inventário, tenho algumas explicações – centrais na minha opinião, ainda que em absoluto não esgotem a totalidade dos motivos em questão.

A primeira dessas explicações: a “expectativa gigante” que se abre depois do segundo ou terceiro encontro. A pessoa carente de amar, sedenta, apressada demais, pode cometer o engano de se atirar, logo no início da relação, de maneira exagerada, na ilusão de uma vida perfeita em comum. Lembro-me de uma consulente assustada que me dizia: “imagine! Em menos de duas semanas, ele já dizia que eu era a mulher da vida dele... e queria casar”.

Outro problema que afeta o início dos casos amorosos é o “ritmo exagerado”. Muito frequentemente noto a dificuldade que um dos parceiros apresenta para serenar as ansiedades e harmonizar o andamento em compasso com o outro. Não me esqueço de um cliente que elucidou: “desisti do namoro porque a moça grudava em mim dia e noite. Ela queria estar ao meu lado o tempo todo, sem dar um espacinho sequer”.

O último dos conflitos que localizo é a “aceitação incondicional”. Envolvida por paixão desmedida, uma das partes abraça sem qualquer senso crítico as exigências do outro. Essa perda da capacidade de escolha pessoal e anulação da personalidade geram monotonia e enfraquecimento do poder de sedução. “Não tem graça”, dizia uma moça que atendi, “ele é meu cachorrinho, meu bibelô... faço com ele o que eu quiser. É chato e previsível”.

Além das dificuldades citadas, outras razões (mais ou menos excêntricas) podem sabotar o início de um relacionamento. Se no despontar do amor você puder evitar tais atitudes e comportamentos equivocados, o caminho para evolução se abre e, com ele a possibilidade de algo profundo e duradouro.  

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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