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Vidente diz que reclamar demais gera impacto autodestrutivo

Vício de abraçar pessimismo e vida amarga configuram clima de "desamor" em grandes cidades

26 mai 2015 - 12h06
(atualizado às 12h07)
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Foto: iStock / Divulgação

Como se reclama. Normalmente de barriga cheia. Nossos grandes egos, olhando para o próprio umbigo, sem medir o impacto autodestrutivo gerado, pintam o pior cenário, não sabem usar as vantagens do otimismo – reclamação e reclamação e reclamação.

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Todo problema é insolúvel. Todo obstáculo é intransponível. As dimensões são alteradas: a gota vira inundação, o fósforo vira incêndio. Nenhum saber, nenhuma iniciativa, nenhuma inspiração, nada pode resolver.

Inevitável fracassar. A pior das hipóteses vai se concretizar. Os riscos vão nos engolir. É o triunfo da razão, infelizmente uma razão medrosa e atrasada. Sem a fé, vagando assustadora por aí, essa razão fantasma, um espectro, apavorante esqueleto, ossos de puro pensamento sem nada por cima, sem a cobertura e a beleza de tudo mais: músculos, pele, olhos...

Que vício terrível abraçar essa caveira, no silêncio do crepúsculo ou no vazio da madrugada, no desânimo do amanhecer ou a qualquer tempo e hora. Ela se levanta feroz para semear o irrealismo, espalhar as ilusões asfixiantes. Seu objetivo é enfraquecer, obliterar, constranger, angustiar, enlouquecer, espalhar o perigo e a tentação.

Com seu estandarte sangrento e sua voz retumbante, tudo nela é mentira. Uma pesada mentira que quer aterrar as pessoas, impedir a distinção entre real e irreal, válido e inválido, autêntico e artificial, responsável e irresponsável, honesto e desonesto, certo e errado.

Foto: iStock / Divulgação

Diante de tal poder destrutivo é preciso, sem relutar, em toda parte, botar adiante a força do Amor. Como indicou São Paulo (o Apóstolo, não, claro, essa enorme cidade onde vivo repleta, aliás, de desamor) de maneira perfeita. Ele cria um “nós” para os “eus”, cimenta todos e cada um numa parede coesa e resistente. Mesmo que nos empurrem, apoiados na força da união, não tombamos.

Esse Amor paulino impede a ira e a ganância, a inveja e a soberba, purifica os seres humanos na negação das falsidades, estimula o perdão e a bondade. Tenho certeza de que os conflitos que dilaceram tantas pessoas são vencidos por esse Amor que guia na noite escura, no mar bravio, nos descampados ermos.

Vejo escrito pelos muros da vizinhança (pichação? Arte na rua?): “Mais amor, por favor”. Seguro que sim. Para que? Para libertar a mente, abrandar os ódios, tranquilizar a adrenalina, neutralizar o desespero e, entre outras recompensas, moderar o descontentamento de tanta gente que reclama e reclama e reclama.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui .

Fonte: Especial para Terra
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