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Questionamentos indicam evolução espiritual, diz vidente

15 jun 2015 - 10h27
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Foto: iStock

Errar é humano, demasiado humano. O bom é que muita gente inteligente e sábia garante que cada erro carrega consigo uma contribuição milionária. Por quê? Simples: porque ensina.

A inteligência universal sabe como seguir certa, ainda que na mais torta das linhas. Eu, educando já há muitas décadas as minhas pretensões, tento ziguezaguear pouco, mesmo nas mais pautadas das folhas.

Como quem faz música precisa estar prestando atenção em cada notinha, cada buraquinho da flauta, cada beliscar de corda ou cada apertar de tecla de piano, eu quando escrevo – momento mágico que me permite aproximação com a da transcendência entre arte e espiritual –, busco não deslizar em nenhuma sentença, frase, oração, palavra.

Mas, como se sabe, o detalhe é o endereço do perigo. Há algumas semanas, numa coluna que escrevi ("Praticar o bem faz o amor florescer"), o esbarrão. Um simples sinal gráfico fez a diferença: a falta de um indicador de pontuação mudou todo sentido daquilo que eu queria dizer. Engoli um ponto de interrogação e vi minha ideia plantar bananeira, ficar de pernas para o ar, exprimir justamente o oposto do que eu desejava.

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A frase era: “Oportunidades positivas não devem – não devem e não podem – ser desperdiçadas. Aquela bola que sobra dentro da área, pulando perigosa, não merece beijar a rede.” Sem a interrogação – e alguns e-mails me lembraram disso – a coisa fica invertida. Não, Marina, nada de perder oportunidades. Claro que nem sempre a bola lambe a rede, é do jogo. O craque perde o pênalti, a seta desvia do alvo, o poeta não encaixa a inspiração.

O que aprendi com a experiência? A importância de questionar, de interrogar, de usar a “orelhinha” (o ponto de interrogação – “?”) com apuro, investigando melhor o mundo ao redor, as escolhas que fazemos, as confianças que depositaremos, os caminhos que trilhamos, etc.

O questionamento é indicador de força e crescimento espiritual, do progresso cármico – aprender sempre, e, para aprender, nada melhor do que perguntar. Quem investiga, revela uma busca pela consistência, um repúdio pelo leviano. Inquirir é revelador da capacidade de lutar pelo melhor.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui .

Fonte: Especial para Terra
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