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Precisamos dar atenção às forças da alma, aconselha vidente

É necessário ultrapassar convenções racionais para conquistar crescimento espitirual

6 set 2015 - 13h03
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Foto: iStock

Que triste ver tanta gente por aí desgarrada, vivendo em desequilíbrio, profundos sofrimentos. Há muito esforço para favorecer o intelecto, enquanto a espiritualidade fica em estado de terreno abandonado em que crescem ervas daninhas.

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Como enfrentar essa degradação? Tirando do caminho bloqueios que tornam o homem indisponível à potência das coisas da alma, forças que mexem conosco, nos alteram, nos transformam. Embora pareça simples, não é, trata-se de proposta bastante subversiva, nada contra a correnteza de nossos dias pragmáticos.

Crescer espiritualmente é possibilidade excepcional, fora do comum, liberta e abre os olhos. Porém, trata-se de correr riscos de ultrapassar convenções e convicções, questionar a vida que se está levando, remexer, revolver, desestabilizar, colocar em movimento, mudar.

O trabalho deve ser individual, todo ele feito cada um consigo mesmo, apoiado na coragem e sensibilidade de seguir os mais recônditos caminhos do desenvolvimento pessoal, educando a consciência profunda dos seres e das coisas, uma maior receptividade às emoções, a simples lição de sentir legitimamente o que o destino apresenta-nos.

Vivenciar em profundidade as coisas da alma passa pelo desbloqueio de experimentar e não de buscar explicações. É processo energético, não de ordem física, intelectual ou verbal.

Para ilustrar vamos relembrar a história oriental dos quatro viajantes. Estavam todos juntos – um bandido, um pintor, um monge e um sábio – numa longa peregrinação. Começa a anoitecer, o frio será intenso, felizmente encontram refúgio numa gruta:

“Que ótimo esconderijo” – exclama o bandido.

“Com esse jogo de luzes e sombras, seria o tema ideal para um quadro” – suspira o pintor.

“Deveríamos erigir aqui um monastério, o lugar é propício à meditação” – empolga-se o monge.

O sábio, sem proferir palavra, pensa tranquilo consigo mesmo: “Que belo abrigo para uma noite fria!”.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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