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Precisamos amar e retribuir os pais ocultos, diz vidente

10 ago 2014 - 15h03
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Foto: Tamara Dragovic / Getty Images

Dia dos Pais. Nessa data, para quem tem sensibilidade espiritualizada, aflora a “voz do pai”. Experiente, tranquilizadora, confiante; denota esperança, força, coragem, caráter e tantas outras qualidades positivas.

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Essa voz, simbólica, entendida como metáfora, é canal, meio de transporte para algo profundamente influenciador e definidor da experiência humana: a palavra. Configuradoras de sentido exprimem lições e modelos que todos carregam pela vida: exemplos, balizas de confiança em meios às tempestades da arriscada navegação pela qual avançamos.

Nesse sentido, como esquecer certas palavras proferidas pelo pai da gente? Elas nos acompanham com aquela força do canônico, sagrado. São lei, bússola e régua. Tais palavras possuem uma tremenda energia, organizam a forma como compreendemos o mundo, como constituímos nosso Ser e nossas escolhas.

Mas como fica a situação de quem não tem pai? No nosso país, por volta 20% das certidões de nascimento permanecem com aquela linhazinha para o “nome do pai” em branco. Na dimensão cotidiana a ausência do pai pode ser vivida como lacuna. Tal falta pode ser preenchida por um pai adotivo, de criação, social, co-pai. Mesmo assim, para muita gente, o que resta é um vazio.

Contudo, na esfera esotérica, nos domínios místicos, as coisas não são bem assim. As correspondências entre a realidade terrena e a realidade superior não são objetivamente diretas como, ingenuamente, se pode pensar. A questão da paternidade metafísica difere da concreta. No domínio do espiritual não há linha em branco em nenhuma certidão de nascimento. O nome ali escrito, o “nome do pai”, em geral não é único e provém de variadas fontes muito importantes: gente antiga, espíritos evoluídos, mestres de bondade, antepassados terrenos, laços e contratos anteriores de amizade e dívida cármica.

Ao longo dessa semana, estendendo o festejo do dia dos pais, que tal buscar elevação espiritual? É momento de refletir sobre nossas filiações esotéricas. Quem ocupa nossa certidão de nascimento espiritual? São pais ocultos que precisamos amar incondicionalmente. Vamos dizer-lhes parabéns e retribuir de coração todo carinho e acolhimento carinhoso que proporcionam para nossas almas. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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