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O traidor é 'frio e cerebral': vidente explica comportamento

16 mar 2014 - 10h38
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<p>A traição, em geral, causa tumulto e reação, afeta o círculo de pessoas que convive com o par traidor-traído</p>
A traição, em geral, causa tumulto e reação, afeta o círculo de pessoas que convive com o par traidor-traído
Foto: Getty Images

Quando menos se espera, vem a traição. Sorrateira como uma cobra silenciosa, ela parte de quem menos se espera e, causando dor e destruição, abala os alicerces da confiança humana.

Ao contrário de outros perigos que nos espreitam no caminho da vida, como a inveja alheia, as perdas involuntárias, as decepções inesperadas, a traição é uma rede estendida fio a fio, sempre por gente mal intencionada, disposta a tirar proveito, se apropriar do que não lhe pertence ou, simplesmente, destruir a vida de alguém frágil, que, desavisado ou ingênuo, dá as costas para a faca.

A traição, em geral, causa tumulto e reação, afeta o círculo de pessoas que convive com o par traidor-traído. A notícia vasa, chega ao conhecimento dos que estão à volta, gera palpites, conselhos, soluções materiais e até esotéricas.

É o caso de quem trai e mostra, como a mulher que tira o namorado da melhor amiga; do profissional que consegue para si a vaga que se destinava ao colega; de inúmeras situações mal explicadas em que há um trânsito de informações que acabam se espalhando de forma complicada.

Ao refletirmos sobre as características do ato, óbvio está que há o grande capítulo que não pode ser esquecido: o da traição anônima, que chega por meio de meios escusos, como um telefonema suspeito, um e-mail de origem desconhecida, uma carta sem remetente, bilhete deixado por debaixo da porta de casa ou do escritório.

Testemunha de muitas e inacreditáveis traições, os anos de convívio com pessoas envolvidas em tal situação, permite-me afirmar que é uma das coisas que causa maior dor. Isso porque o vínculo entre traição e injustiça é sempre tão claro que só uma grande maldade move uma coisa dessa natureza.

O uso indevido de uma liberdade fornecida em nome de amizade e confiança, a impossibilidade de reagir quando a situação não fica clara, a incerteza, eis o repertório enfrentado por aquele que é traído.

O traidor é sempre frio, cerebral: escamoteia, se esconde e principalmente arquiteta, monta seu plano e não hesita em envolver qualquer pessoa ou ato que possa favorecer a traição.

Dos envolvidos nessa dinâmica, traidor ou traído, sei que carma complicado para valer é o do primeiro, do agente. Quem sofre, com algum auxílio, se recupera e cresce aprendendo a lição. O outro segue rastejando...

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Marina Gold
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