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É preciso valorizar o conteúdo e não o 'embrulho', diz vidente

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<p>No esoterismo aprendemos a discernir o que é caixa e o que é produto</p>
No esoterismo aprendemos a discernir o que é caixa e o que é produto
Foto: Getty Images

Aparência e essência, dentro e fora, superfície e profundidade, temas que desafiam quem se interessa por esoterismo. Ando pensando na questão ao observar como, no mundo ao redor, cada vez mais há – infelizmente! – uma hipervalorização da embalagem em detrimento do conteúdo. 

Mais do que nunca é válido o ditado que aponta: embrulhe qualquer coisa, seja lá qual for, em um bom papel e ela terá se valorizado enormemente. Parece-me um problema. Se as pessoas andam julgando correntemente os livros pela capa, tanto pior para elas e para todos nós. 

Estaremos nos condicionando a aceitar que o importante não é ser e sim parecer? Temo que sim. 

Indico, como curiosidade também, uma famosa experiência (na verdade uma série delas) realizada há bem pouco tempo por especialistas em psicologia cognitiva e neurocientistas. O teste envolve um par mundialmente famoso de refrigerantes. Resumo o procedimento e os resultados.

É um paradoxo. Um número significativo (a maioria) dos participantes de uma degustação às cegas, escolhem como melhor o refrigerante que não é o de sua preferência. Sem saber o que estão tomando, apontam o outro refrigerante (não o seu escolhido e de consumo corriqueiro) como “mais gostoso”, “mais refrescante”, “mais equilibrado” e por aí adiante.      

Para completar, quando sabem o que estão tomando, quando as garrafas estão descobertas, à frente dos olhos, as pessoas repetem seu padrão habitual e indicam claramente e sem grande conflito a bebida preferida. Surpreendente, não? Indo além, será que o que vale para refrigerantes também é verdade para as demais maneiras como vivenciamos o mundo?

Nesse contexto, o campo esotérico pode ser de inestimável valia. Ele nos prepara para um olhar mais aprofundado, mais observador e autêntico. No esoterismo aprendemos a discernir o que é caixa e o que é produto. Aprendemos a questionar muitas das mais básicas suposições que fazemos à respeito de nós mesmos e do cotidiano que nos cerca.

Se a tendência atual é simplificar a relação das pessoas com o universo, o esoterismo navega em direção contrária. É atividade que exige uma diferenciação, uma clareza em relação ao que é importante e o que é meramente acessório e complementar. Chama nossa atenção para fatores que poderiam passar despercebidos, auxilia na tomada de melhores decisões.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Marina Gold
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