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É preciso redobrar a fé a e coragem em 2015, diz vidente

Nossa tarefa obrigatória é resistir ao pessimismo e entender que mesmo a mais comum das vidas é positiva por excelência

29 dez 2014 - 08h48
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Foto: iStock

Nem preciso usar minha força espiritual e meu dom para fazer a mais acertada das indicações para esse ano que desponta aí: todas as coisas estão mesmo bem difíceis – finanças, amores, relações pessoais, etc. – por isso é preciso redobrar a fé a e coragem em 2015.

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Numa situação em que as pessoas em geral buscam experiências de excepcionalidade – bem-aventuranças, delícias, prazeres, alegrias, gozos –, acho bastante necessário compreender que a vida é afinada em outro diapasão, mais corriqueiro. A substância da vida são as coisas simples, eis uma verdade definitiva que teimamos em não aceitar.

Discorda o estimado leitor se avalio que o ano que se despede mergulhou, talvez um pouquinho além do próprio fôlego, numa busca exagerada pela abundância materialista? Não seria bom se tivesse dedicado mais atenção aos valores mais elevados como paz e bondade?

O perigo que pode nos afogar é a possibilidade de estarmos descendo fundo demais numa ilusão de felicidade. Nossa aspiração (em grande medida realizada, observe-se) é por uma idade de ouro evocada supremamente pelas coisas terrestres, dinheiro acima de tudo.

Sinto que devíamos dar maior atenção à verdadeira perfeição, ganharmos lúcida compreensão da nossa condição, do nosso limite. O que se apresentaria? Uma enorme capacidade de adaptação e superação dos problemas, força para encarar os sofrimentos e encontrar satisfação nas coisas mais comuns da vida. Enfim, aquela porção inalienável de humanidade que todos nós comungamos e que nos remete sempre para maiores e melhores destinos.

Assim posiciono essa virada de ano. Pobres de nós, queremos subir rápido o Olimpo – com nossas posses e objetos de consumo –, deixando a melhor parte esquecida, incapazes de observar na escala humana as maravilhas ao redor, o mundo que nos rodeia.

Se o pessimismo escorre graciosamente por aí – com bastante frustração e depressão no pacote –, é tarefa obrigatória resistir, entender que mesmo a mais comum das vidas é positiva por excelência, obedece lei divina e foi dada como recompensa. Nossa obrigação é celebrá-la, colocando em prática tudo que há de bom e vigoroso, desviando das armadilhas e emboscadas.

No ano que temos adiante, vamos repudiar tudo o que é mau. Abraçar as pequenas dádivas e – se necessário – resistir, como se espera dos seres humanos com sua luz e lucidez, às grandes calamidades. 

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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