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Como distinguir os bons dos maus espíritos

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Toda pessoa pode ser médium e todo espírito pode ser evocado. De acordo com Kardec, "aquele que sente em um grau qualquer influência dos espíritos é, por esse fato, médium". Os sinais para reconhecer a superioridade ou a inferioridade dos médiuns e dos espíritos se destacam pela linguagem, pois os bons só desejam fazer a caridade ao próximo.

Tanto os médiuns como os espíritos podem e devem julgados, já orientava Kardec. Para isso, é preciso conhecer suas vidas e seus hábitos particulares, como suas ideias, se são bem ou mal-educados, superficiais, orgulhosos, sérios, levianos, sentimentais, etc.

A bondade deve ser um atributo essencial de todo médium e também do espírito que o acompanha. Todas as pessoas têm problemas, mas estes não podem ficar lamentando suas fraquezas, criticando duramente os erros dos outros, ao contrário, tudo deve ser feito sempre com moderação.

Os bons médiuns e os espíritos que os acompanham só dizem o que sabem; calam-se ou confessam a sua ignorância sobre o que desconhecem. Quanto mais elevados, mais se mesclam pela comunhão dos pensamentos. Já os arrogantes falam de tudo sem se preocuparem e criticam os outros como se fossem os donos da verdade.

Os médiuns ou espíritos superiores se exprimem com simplicidade, têm o estilo claro e inteligível, sem precisar fazer esforços para que todos os compreendam e sua arte de dizer muitas coisas em poucas palavras cativa a todos; já os médiuns mais arrogantes escrevem muito e ninguém os entende, pois existe um vazio em suas ideias. Além disso, usam uma linguagem pretensiosa e agem como ditadores, exigindo fé cega.

Os bons médiuns e espíritos são prudentes e só prescrevem o bem; já os maus, exageram, sopram a discórdia por meio de insinuações para excitar a desconfiança e a animosidade; alguns são tomados por espíritos que falam palavras vulgares, além de cobrar por trabalhos materiais. Sua ação pode ser, às vezes, violenta; falam mal de todas as pessoas, com uma agitação febril e convulsiva, que destoa da calma e da doçura dos bons. O codificador já alertava: quem engana seus irmãos será punido, ficai certos, e a punição deles será proporcional à gravidade da impostura.

Deus permite que as pessoas sejam vítimas de maus médiuns, porque mesmo do pior dos ensinamentos sempre se colhe algo de útil. Por isso é que todos devem estar sempre em alerta. Das comunicações dos médiuns e espíritos, é importante que se guarde apenas o que existe de belo e o que a sua consciência aprove.

Para saber se um espírito fala a verdade, temos sempre que recorrer ao nosso juízo para apreciar, pois existem sinais que permitirão descobrir até mesmo a mais simples falha.

Todos os espíritos podem ser evocados, como os que deixaram a vida há pouco tempo, os que viveram há anos, também os mais conhecidos, os mais simples, os nossos parentes e amigos, etc. Mas é importante deixar claro que eles nem sempre desejam fazer contato por motivos que muitas vezes desconhecemos. De modo geral, eles gostam de ficar familiarizados com seus ouvintes e com seus médiuns.

A faculdade de evocar os espíritos não implica para estes a obrigação de estar sempre à disposição; eles podem vir em certas ocasiões e não vir em outras, eles também respeitam a vontade do médium e esperam pelo momento certo.

A distinção entre bons e maus médiuns é de certa forma simples; os bons se espelham na vida exemplar de Jesus Cristo, e também de nosso maior espírita Chico Xavier que viveu uma vida exemplar e caritativa.

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Os bons médiuns e espíritos são prudentes e só prescrevem o bem; já os maus, exageram, sopram a discórdia
Os bons médiuns e espíritos são prudentes e só prescrevem o bem; já os maus, exageram, sopram a discórdia
Foto: Getty Images
Fonte: Especial para Terra
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