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"Caminho de paixão, a paternidade não se rompe", diz vidente

9 ago 2015 - 14h06
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Foto: iStock

Hoje o dia é dos pais. O comércio fica e deixa feliz, convidando para que se comemore com a cesta de café-da-manhã sortida ou o almoço saboroso, a camisa bacana ou a loção pós-barba cheirosa.

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Eu prefiro garimpar a fonte de alegria mais além, no que chamo de "privilégio da paternidade", uma condição esotérica bastante especial. Ser pai é algo realmente afortunado, uma forma de ver as coisas sob uma luz espiritual privilegiada, de gigantesca densidade.

Uma coisa banal, digo aparentemente banal, como cuidar de um filho vai amplificando sua energia nos círculos cósmicos, ganhando intensidade, trazendo para quem está envolvido com a tarefa um grande potencial de evolução e libertação cármica.

Os privilegiados que ganham na loteria da paternidade precisam aproveitar bem a riqueza conseguida, desfrutar do prêmio moeda por moeda. As famosas fraldas, as corridas noturnas até a inalação no Posto de Saúde, os iogurtes no carrinho do supermercado, os materiais escolares de cada novo semestre, a luta pelo controle remoto da TV, os desenhos animados (muitos, muitos), são ouro puro na contabilidade da vida.

Aqui, na dimensão terrena, a paternidade é caminho de paixão, superação, abnegação. Lá, na plenitude das energias, tal missão faculta ganhos expressivos no que concerne à conectividade e eficácia de progresso da alma.

Assim, a paternidade encurta as distâncias. Mesmo que gere problemas – e na escala prática do cotidiano, evidente, ela acaba por gerá-los –, no terreno da fé, onde são outros os pesos e as medidas, ela traciona poderosa, verdadeira uma locomotiva.

Caminhos cruzados de maneira tão estreita como acontece entre pai e filho, além de ser aventura, exploração, experimentação, é ligação tenaz. No plano elevado, transcendendo as dificuldades e os desafios das imperfeições terrenais, esse vínculo não se quebra, essa conexão não se desfaz.

Em outras palavras: a paternidade, na compreensão mística, não se rompe ou sequer adormece. Nenhuma situação – conflito, afastamento, separação, mesmo morte – estanca fluxos tão poderosos.

Dessa forma, nesse dia especial de trânsito e reposicionamento de energia, procure dar um abraço (real ou espiritual) no seu pai. Se você é pai, aceite receber o abraço, esteja o filho que te abraça onde estiver, mantendo com você a relação que mantiver – será o melhor dos presentes.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui .

Fonte: Especial para Terra
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