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Buscar o sentido da vida é uma viagem, diz vidente

8 set 2014 - 12h45
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Foto: fatchoi / Getty Images

Do ponto de vista esotérico, seguimos pela vida como peregrinos. Partindo e retornando, movimentos cíclicos, de dinâmica. O ordenamento espiritual que nos acompanha também se transforma em cada uma dessas ocasiões. São viagens, curtinhas ou longas, momentos intensos para promover indagações existenciais. 

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Qualquer viagem, real e imaginária ao mesmo tempo, é um movimento do corpo (travessia espacial e temporal) que leva a uma modificação de si mesmo, remodelagem que vai se estabelecer em níveis profundos. 

Busca de si mesmo e busca de sentido, a viagem é autoconhecimento. A experiência humana da viagem coincide com a questão do propósito da vida. Cada um de nós, ao nascermos, iniciamos nossa viagem por um país estrangeiro; continuamos, então, avançando rumo ao desconhecido, ao sabor do destino, precipitando-nos num futuro imprevisível. 

A viagem é, assim, uma das mais apropriadas metáforas da vida. Ela contém todos os seus fatores: o abandono da segurança, aceitação do risco, peripécias e interrupções de percurso. Para onde quer que sigamos, estão em nosso interior e são nossas as fronteiras entre o visível e o invisível, os limites do mundo e as paisagens visitadas.

A viagem é sempre programada de modo consciente, bem demarcado e finito. Porém, curvas no caminho podem provocar desvios, propiciar cruzamentos inesperados: situações imprevistas, confusões, acontecimentos não aguardados, circunstâncias alheias, pessoas, modificações e consequências que nos colocam frente ao imenso desafio de encontrar um sentido para nossas vidas.

Se o corpo humano é uma mala na qual nos transportamos a nós mesmos, a viagem é ocasião para descoberta da rica heterogeneidade do mundo. Acaba estabelecendo-se como ocasião para livrar amarras, visitar outras paisagens, pontos de vista, ampliar a consciência que temos do mundo ao redor.

Em relação ao carma, a viagem representa transição e fusão entre dois domínios da existência: passado e presente. A partir dali um novo percurso vai se construir aos poucos. O terminal (chamado assim apropriadamente), palco do drama das partidas e chegadas, é onde começa ou finda uma busca. Ir, retornar, situações de rito de passagem, transformação de um estado de vida para outro. Experiências modelares, decisivas para nossas trajetórias.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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