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Alfabetização espiritual exige dedicação, diz vidente

No princípio o A, A de Amor, pontapé inicial; agora, cuidado e atenção: ela está no Açúcar, mas também no Azedo

17 jan 2016 - 10h42
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Foto: Getty Images

Longa é a alfabetização espiritual. Abrir a cartilha e aprender, com dedicação, cada letra: a grafia, cada perninha e barriguinha, para cá e para lá. Na linha, com capricho, deixar fluir o traçado: devagar, formando passo a passo cada símbolo, sílaba, palavra, oração, frase, sentido, nexo.

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No princípio o A, A de Amor. Clique centelha pavio. Pontapé inicial, energia para que tudo se coloque em movimento, levante e marche. Muito empregada, primeira letra, primeira vogal. Deve ser respeitada, escrita com tinta, duradoura, imune às borrachas. Agora, cuidado e atenção, ela está no Açúcar, mas também no Azedo.

Lição seguinte: o B, B de Bondade. Elo, sequência, ligação. Tarefa de batalha, contra a maldade, a injustiça, o descaso. Letra robusta, grávida de preciosas virtudes e doutrinas. Seu desenho configura os mais elevados princípios morais: cuidar, acolher, compartilhar, doar. Notar que é a letra altiva, a que dá sequência em aBsolver e aBdicar.

Adiante: o C, C de Coragem. Complemento, estrutura, unificação. Uma meia-lua generosa, ousada, construtiva. Sua natureza é a ação, a atividade que modela, modifica, transforma o mundo. Quase alcançando a perfeição do círculo, confiante, irrefutável. Com ou sem as armas da cedilha, ela enfrenta tudo sem se acanhar, por isso está na CabeÇa e no CoraÇão.

Tanto ainda para conhecer. Muitas outras letras: alongadas, rechonchudas, discretas como o I. O O solar. Um universo no U. Cruzado enlace do X, até o termo do Z. Uma bela coleção. Início, meio e fim em 26 estações (com o ingresso – oficial de algum tempo para cá – do K, W e Y), de todos os tipos, para todos os gostos.

Eu, após tantos anos, instrumentos de escrita sempre entre os dedos, óculos na ponta do nariz, livros e cadernos ao redor, encontrei a minha preferida. Escolho o D. Claro que está em Dádiva e Dom. Porém, é outra minha motivação: fico mesmo com a beleza e a utilidade do D de Dignidade.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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