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"Cupido profissional" cobra até R$ 12 mil para encontrar parceira

23 mai 2013 - 07h07
(atualizado às 07h07)
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A dificuldade para encontrar uma nova namorada, seja por falta de tempo ou devido às grandes exigências, deu popularidade aos sites de relacionamento, que por meio de um cruzamento de dados dos perfis cadastrados indica a parceira ideal. Entretanto, um grupo com alto poder aquisitivo tem procurado por um serviço com profissionais especializados e atendimento singular: o heart hunter. Para conquistar o par dos sonhos, o “cupido profissional” cobra entre R$ 3.500 e R$ 12 mil, por um contrato de 18 meses.

Tratado como uma espécie de assessoria para homens e mulheres que estão sozinhos e têm dificuldade em se relacionar, o trabalho criado pela empresária Eliete Matielo - dona da agência Eclipse Love, onde são mantidos os registros dos seus agenciados - é baseado nos conhecimentos da psicologia. Por isso, todos os candidatos passam por uma entrevista pessoal, uma avaliação do histórico amoroso e também são submetidos a um acompanhamento que promete descobrir as próprias falhas e preparar para a próxima relação.

Atualmente, o público que procura o serviço é composto, em grande maioria, por executivos workaholics que tem pouco ou nenhum tempo para conhecer alguém e, ao contrário da máxima feminista, desejam um relacionamento sério. “Eles estão cansados de procurar em sites, agências ou baladas”, revela Eliete.

Durante o processo, a consultora também pode rejeitar perfis de candidatos que estão sob uso de medicamentos, com algum tipo de transtorno, que não estão prontos para um relacionamento e até mesmo os que estão muito fora do padrão de beleza. “Prezo pela sinceridade com os meus clientes. Não faço por preconceito, mas não aceito um cadastro que eu sei que não terá procura. Seria até antiético da minha parte”, defende.

Para encontrar a cara metade, Eliete primeiro busca candidatas no banco de dados de sua agência, mas caso não encontre, conta com a ajuda de olheiros. “Posso estar em qualquer lugar, se encontro um perfil compatível, eu abordo”, conta. Se essa mulher aceitar, passa por uma entrevista que procura saber dos hábitos, da família e de outras informações que podem fazer diferença na indicação. “No entanto, o que mais pesa no momento de escolher é o meu feeling, o que eu sinto da pessoa e do que o candidato procura”, conta.

Com o encontro marcado, a profissional faz o acompanhamento do início do namoro. Nessa etapa, ela recebe avaliações do homem e da mulher, que são repassadas para os dois envolvidos. Assim, ambos descobrem quais impressões passam para o sexo oposto e em pontos podem melhorar para engatar o relacionamento de vez.

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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