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Conheça os prós e contras da paternidade dos 20 aos 50 anos

19 jul 2013 - 07h15
(atualizado em 3/8/2020 às 15h18)
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Frequentemente debatida entre as mulheres, a idade ideal para ter um filho também deve ser pensada pelos homens. Se por um lado a paternidade na faixa dos 20 anos facilita a compreensão do universo infantil, a estabilidade financeira e emocional vivida depois dos 40 favorece a decisão pela chegada do herdeiro.

Não importa a idade, todas as fases da vida do homem apresentam aspectos comportamentais positivos e negativos, que precisam ser avaliados para entender melhor essa nova etapa da vida, compartilhada com uma criança.

20 anos: tornar-se pai no começo da vida adulta, geralmente, provoca o amadurecimento do homem, além de satisfação pessoal. Entretanto, aceitar a condição de pai pode ser difícil no começo, uma vez que, na maioria dos casos, o jovem não se sente preparado psicologicamente para exercer a nova função.

“A responsabilidade pode assustar e fazer com que ele acredite não ser capaz de cuidar de uma criança”, afirma Gustavo Aurélio, psicólogo clínico de São Paulo. Nessa hora, receber o apoio da família para assumir o papel pode dar força para perceber quais são as capacidades e limitações de ser um cuidador.

Ao mesmo tempo em que um pai jovem pode ficar sobrecarregado com as demandas que cuidar de um bebê exige - ainda mais entre aqueles que não concluíram os estudos ou estão no início de carreira -, o corpo de um homem mais novo tem mais energia para acompanhar e participar das atividades dos pequenos.

30 anos: a estabilidade profissional e financeira de alguns homens nessa faixa etária pode dar a ideia de que essa é a melhor fase para a paternidade, já que não faltará estrutura e conforto para a criança crescer bem. Entretanto, um dilema comum é o choque entre as funções de chefe de família e de trabalhador, pois a dedicação profissional tende a ficar menor quando a criação do bebê se torna preocupação diária. Se o balzaquiano enfrentar problemas, deve buscar ajuda profissional. “Será oferecida uma orientação específica, além de uma avaliação sobre a possível necessidade de um tratamento psicológico”, aconselha Marcela Cordeiro, psicóloga formada pela PUC-SP.

40 anos: quem chegou à casa dos “enta” já possui uma grande vivência, além de, muitas vezes, estar em uma situação conjugal e profissional equilibrada. Esse cenário causa sensação de segurança e preparo emocional, aspectos importantes para quem valoriza uma gravidez planejada.

Porém, começam a aparecer as limitações físicas, que impedem acompanhar o pique do rebento. “Apesar de já ter vivenciado um número maior de experiências, isso não faz do pai mais velho um homem mais compreensivo e autoconfiante. Varia de caso para caso”, afirma Marcela.

50 anos: aqui, os homens já possuem uma boa estrutura emocional, além de estarem caminhando para a aposentadoria, o que indica que a paternidade nessa faixa de idade pode ser mais tranquila e proveitosa, inclusive para a criança, que terá mais tempo para passar ao lado do pai. “Por outro lado, também significa a possibilidade de uma mudança de vida bastante acentuada, sem falar que acompanhar o ritmo acelerado de uma criança vai se tornando cada vez mais cansativo física e mentalmente”, avalia Gustavo. 

Outro aspecto a ser considerado é a adoção de cuidados semelhantes àquelas usadas pelos avôs, ou seja, com regras de conduta fracas ou mesmo inexistentes. “As proibições devem ser bastante claras, de forma que não criem uma confusão na cabeça do filho. Ele deve sempre saber o que pode ou não fazer”, alerta Marcela.

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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