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Elas falam se topariam ser "a outra" no relacionamento

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Ele é bonito, engraçado, inteligente, interessante...e comprometido. Para muitas esse último dado é o suficiente para virar o rosto e partir para outra, porém às vezes a lenda de que aliança no dedo atrai mulher pode ser verdade. Ser a outra tem vantagens e desvantagens, por isso a opinião feminina se divide sobre o assunto. “Não toparia ser amante de jeito nenhum. O que é meu é meu e não tem jeito, esse é o tipo de coisa que não dá para dividir. Já me interessei por um cara com namorada, mas me esforcei para esquecer. Não aguentaria não ser prioridade”, garante a estudante de psicologia Gabriela Pereira.

O cargo de amante vem com benefícios e algumas desvantagens
O cargo de amante vem com benefícios e algumas desvantagens
Foto: Getty Images

Quem já sentiu isso na pele e não recomenda é a relações públicas Carolina Lopes. “Quando o conheci ele era comprometido e eu estava solteira. No início era uma amizade, mas começou a rolar uma atração. Não foi apenas uma aventura, mas também não teve como evoluir para algo mais, pois no momento de deixar a paixão fluir para outra coisa ele não conseguiu dar o passo de terminar com a namorada. No começo achei que ele romperia com ela, mas quando começou a enrolar demais preferi eu mesma sair de cena”, conta. Para ela, o “drama” era interessante, mas a incerteza e a expectativa frustrada acabaram falando mais alto.

Outra X oficial

O clima de dúvida também foi marcante durante o período de um ano em que Jéssica Dario, analista de marketing, foi amante. “Quando fiquei com ele a primeira vez, ele estava solteiro, tinha acabado de terminar um namoro. Ficamos por mais ou menos um mês, mas ele acabou voltando com ela. Ficamos afastamos por um tempo, só que acabamos voltando a nos ver alguns meses depois. No primeiro momento eu levei numa boa, estava desencanada e tinha decidido curtir o momento. Para mim começou com uma brincadeira, não tinha o desejo de que ele a deixasse. O problema foi quando me apaixonei. Tinha medo, mas ao mesmo tempo queria que ela descobrisse, assim ele seria obrigado a escolher. O que acabou acontecendo quando ela nos flagrou juntos. Eu já estava completamente envolvida, mas acho que preferia que ele optasse a me deixar do que continuar naquela amargura”, revela.

Depois do flagrante, Jéssica acabou passando de amante para oficial. No entanto, a posição anterior demorou a ser superada. “Nos primeiros meses foi complicado, eu desconfiava de tudo. Foi o oposto de um relacionamento normal quando as pessoas se entregam, o nosso foi meio torto e marcado por insegurança. Não sabia se ele tinha feito uma escolha de verdade e tinha medo de que mudasse de ideia. Depois de um tempo a relação foi amadurecendo. Agora estamos juntos há 5 anos e moramos sob o mesmo teto”, conta.

Mas no caso de Rita de Cássia Carvalho, social media, o final da história foi um pouco diferente. “Fiquei com ele por mais ou menos um mês, mas foi superintenso. Chegamos a ir a eventos juntos e nos falávamos sempre. Estava tudo indo muito bem até que vi uma mensagem no Orkut dele que dizia ‘eu também te amo. Beijos de sua noivinha’. Fiquei com a pulga atrás da orelha, mas não disse nada. Depois de alguns dias ele me pediu um tempo. Foi aí que descobri que estava sendo a outra. A noiva dele ligou no meu celular me xingando e dizendo que eu estava destruindo o relacionamento deles. Ele chegou a tentar se explicar e me contou tudo, mas ela ainda passou um tempo me perseguindo”, conta. Apesar de se sentir enganada, Rita disse que tinha esperanças de que ele largasse tudo para tentar ficar com ela. “Mas foi atrás dela que ele correu para pedir perdão”.

Vida de amante

Apesar de ficar em “segundo plano” o status de amante também oferece atrativos. “É claro que eu não gostava que ele passasse as datas comemorativas com ela, mas por outro lado não tínhamos preocupações e brigas de casal. Eu estava solteira, livre e tinha uma companhia que eu adorava quando quisesse. Em uma situação que não tivesse envolvimento emocional, ou expectativa que ele deixasse a oficial, eu acho que eu toparia de novo”, defende Jéssica.

Rita também já passou por uma experiência em que foi uma amante descompromissada. “Nessa primeira relação eu sabia, mas estava tranquila e curti, não tinha desvantagens para mim. Fui ter meu primeiro namorado de verdade algum tempo depois e mudei minha opinião. Acho que ser a outra me fez ser mais insegura, mas também mais honesta. Gosto de jogar limpo e agora considero que traição não cabe em uma relação”, diz.

O exercício de se colocar no lugar da outra também fez com que Carolina mudasse de ideia. “Tirando essa vez sempre prefiro não fazer com os outros aquilo que não quero que façam para mim. No começo dessa história algumas pessoas até me apoiavam, pois sabiam que ele não estava feliz na relação. Mas quando ele não se resolveu, cai fora. Depois, quando ele efetivamente terminou o relacionamento já estávamos afastados e nunca pensei em me reaproximar”, conta.

Fonte: Terra
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